(Mc 4,35-41)
35Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus disse a seus discípulos: “Vamos para a outra margem!” 36Eles despediram a multidão e levaram Jesus consigo, assim como estava na barca. Havia ainda outras barcas com ele. 37Começou a soprar uma ventania muito forte e as ondas se lançavam dentro da barca, de modo que a barca já começava a se encher. 38Jesus estava na parte de trás, dormindo sobre um travesseiro. Os discípulos o acordaram e disseram: “Mestre, estamos perecendo e tu não te importas?” 39Ele se levantou e ordenou ao vento e ao mar: “Silêncio! Cala-te!” O vento cessou e houve uma grande calmaria. 40Então Jesus perguntou aos discípulos: “Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?” 41Eles sentiram um grande medo e diziam uns aos outros: “Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?”
Mesmo depois de estar com Jesus, presenciar os eventos que revelavam sua divindade, os discípulos ainda eram inseguros e se desesperaram no meio da tempestade. Muitas vezes, pensamos que Deus está dormindo e não vê nossas dificuldades, mas Ele espera que tenhamos fé e nos entreguemos em Suas mãos. Não podemos nos paralisar pelo medo. Aqueles homens espantaram-se por Ele poder sujeitar a si a natureza; era difícil acreditar que o divino estivesse entre eles.
sábado, 31 de janeiro de 2015
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
Evangelho 30/01/2015 - O Reino é como uma semente
(Mc 4,26-34)
Naquele tempo, 26Jesus disse à multidão: “O Reino de Deus é como quando alguém espalha a semente na terra. 27Ele vai dormir e acorda, noite e dia, e a semente vai germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece.
28A terra, por si mesma, produz o fruto: primeiro aparecem as folhas, depois vem a espiga e, por fim, os grãos que enchem a espiga. 29Quando as espigas estão maduras, o homem mete logo a foice, porque o tempo da colheita chegou”.
30E Jesus continuou: “Com que mais poderemos comparar o Reino de Deus? Que parábola usaremos para representá-lo? 31O Reino de Deus é como um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes da terra. 32Quando é semeado, cresce e se torna maior do que todas as hortaliças, e estende ramos tão grandes, que os pássaros do céu podem abrigar-se à sua sombra”.
33Jesus anunciava a Palavra usando muitas parábolas como estas, conforme eles podiam compreender. 34E só lhes falava por meio de parábolas, mas, quando estava sozinho com os discípulos, explicava tudo.
O Reino de Deus começa humilde, como podemos ver nas parábolas de Jesus. Começa na relação com Deus e estende-se entre as pessoas, onde deve imperar o amor, entre outros valores evangélicos. Quando permitimos que a caridade, a paz e a justiça façam parte do meio em que vivemos, este Reino cresce cada vez mais e todos podem participar dele. Mas este mistério, assim como outros, não era bem entendido pelo povo na época; por isso, o Senhor explicava-lhes em parábolas. Não compreendiam as coisas celestes, mas Ele era paciente e bondoso para ensinar-lhes e converter os corações.
O Reino de Deus começa humilde, como podemos ver nas parábolas de Jesus. Começa na relação com Deus e estende-se entre as pessoas, onde deve imperar o amor, entre outros valores evangélicos. Quando permitimos que a caridade, a paz e a justiça façam parte do meio em que vivemos, este Reino cresce cada vez mais e todos podem participar dele. Mas este mistério, assim como outros, não era bem entendido pelo povo na época; por isso, o Senhor explicava-lhes em parábolas. Não compreendiam as coisas celestes, mas Ele era paciente e bondoso para ensinar-lhes e converter os corações.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
Evangelho 29/01/2015 - Manifestar o que está escondido
(Mc 4,21-25)
Naquele tempo, Jesus disse à multidão: 21“Quem é que traz uma lâmpada para colocá-la debaixo de um caixote, ou debaixo da cama? Ao contrário, não a põe num candeeiro? 22Assim, tudo o que está escondido deverá tornar-se manifesto, e tudo o que está em segredo deverá ser descoberto. 23Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça”. 24Jesus dizia ainda: “Prestai atenção no que ouvis: com a mesma medida com que medirdes, também vós sereis medidos; e vos será dado ainda mais. 25Ao que tem alguma coisa, será dado ainda mais; do que não tem, será tirado até mesmo o que ele tem”.
Jesus é a luz do mundo. Ele veio revelar o que está escondido nos corações, como disse Simeão (Lc 2,35). E a Boa Nova que Ele traz ilumina nosso caminho; assim, não pode ser encoberta, mas divulgada entre todos as pessoas. Ela nos ensina a julgar com justiça, segundo a Lei de Deus, e não apontar os defeitos alheios a torto e a direito. No final, seremos julgados de acordo com o bem ou mal que tivermos feito: essas atitudes são a única coisa que podemos considerar como nossa na Terra.
Naquele tempo, Jesus disse à multidão: 21“Quem é que traz uma lâmpada para colocá-la debaixo de um caixote, ou debaixo da cama? Ao contrário, não a põe num candeeiro? 22Assim, tudo o que está escondido deverá tornar-se manifesto, e tudo o que está em segredo deverá ser descoberto. 23Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça”. 24Jesus dizia ainda: “Prestai atenção no que ouvis: com a mesma medida com que medirdes, também vós sereis medidos; e vos será dado ainda mais. 25Ao que tem alguma coisa, será dado ainda mais; do que não tem, será tirado até mesmo o que ele tem”.
Jesus é a luz do mundo. Ele veio revelar o que está escondido nos corações, como disse Simeão (Lc 2,35). E a Boa Nova que Ele traz ilumina nosso caminho; assim, não pode ser encoberta, mas divulgada entre todos as pessoas. Ela nos ensina a julgar com justiça, segundo a Lei de Deus, e não apontar os defeitos alheios a torto e a direito. No final, seremos julgados de acordo com o bem ou mal que tivermos feito: essas atitudes são a única coisa que podemos considerar como nossa na Terra.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
Evangelho 28/01/2015 - Os quatro terrenos
(Mc 4,1-20)
Naquele tempo, 1Jesus começou a ensinar de novo às margens do mar da Galileia. Uma multidão muito grande se reuniu em volta dele, de modo que Jesus entrou numa barca e se sentou, enquanto a multidão permanecia junto às margens, na praia.
2Jesus ensinava-lhes muitas coisas em parábolas. E, em seu ensinamento, dizia-lhes: 3“Escutai! O semeador saiu a semear. 4Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; vieram os pássaros e a comeram. 5Outra parte caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra; brotou logo, porque a terra não era profunda, 6mas, quando saiu o sol, ela foi queimada; e, como não tinha raiz, secou. 7Outra parte caiu no meio dos espinhos; os espinhos cresceram, a sufocaram, e ela não deu fruto.
8Outra parte caiu em terra boa e deu fruto, que foi crescendo e aumentando, chegando a render trinta, sessenta e até cem por um”. 9E Jesus dizia: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça”. 10Quando ficou sozinho, os que estavam com ele, junto com os Doze, perguntaram sobre as parábolas. 11Jesus lhes disse: “A vós, foi dado o mistério do Reino de Deus; para os que estão fora, tudo acontece em parábolas, 12para que olhem mas não enxerguem, escutem mas não compreendam, para que não se convertam e não sejam perdoados”.
13E lhes disse: “Vós não compreendeis esta parábola? Então, como compreendereis todas as outras parábolas? 14O semeador semeia a Palavra. 15Os que estão na beira do caminho são aqueles nos quais a Palavra foi semeada; logo que a escutam, chega Satanás e tira a Palavra que neles foi semeada. 16Do mesmo modo, os que receberam a semente em terreno pedregoso, são aqueles que ouvem a Palavra e logo a recebem com alegria, 17mas não têm raiz em si mesmos, são inconstantes; quando chega uma tribulação ou perseguição, por causa da Palavra, logo desistem.
18Outros recebem a semente entre os espinhos: são aqueles que ouvem a Palavra; 19mas quando surgem as preocupações do mundo, a ilusão da riqueza e todos os outros desejos, sufocam a Palavra, e ela não produz fruto. 20Por fim, aqueles que recebem a semente em terreno bom são os que ouvem a Palavra, a recebem e dão fruto; um dá trinta, outro sessenta e outro cem por um.”
Esta parábola de Jesus nos leva a meditar sobre nosso coração: como ele está diante da palavra de Deus. De um lado, são exemplos de terrenos diferentes; de outro, podem ser situações do mesmo coração a ser enfrentadas. Muitos de nós somos distraídos, ouvimos, mas deixamos a Palavra de lado. Outros esquecem-se do Reino de Deus ao passar pelas primeiras tribulações. E há aqueles que tropeçam quando preocupam-se demais com as coisas do mundo, que são passageiras, e perdem de vista as eternas. O Evangelho deve ser meditado e praticado, para que nossa vida seja como a casa sobre a rocha.
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
Evangelho 27/01/2015 - A família de Cristo
(Mc 3,31-35)
Naquele tempo, 31chegaram a mãe de Jesus e seus irmãos. Eles ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo. 32Havia uma multidão sentada ao redor dele. Então lhe disseram: “Tua mãe e teus irmãos estão lá fora à tua procura”.
33Ele respondeu: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” 34E olhando para os que estavam sentados ao seu redor, disse: “Aqui estão minha mãe e meus irmãos. 35Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Jesus ensinava sempre sobre a prioridade de fazer a vontade de Deus, e desta vez é a condição para se tornar parte de Sua família. Vemos como primeiros exemplos Maria, que aceitou ser a mãe do Salvador, e José, que acreditou nas palavras do anjo e recebeu a esposa em casa, sendo um pai para o Deus menino. Todos que querem participar da comunhão dos filhos de Deus na Igreja devem se dispor a fazer Sua vontade, ser filhos obedientes, e isso podemos aprender com os ensinamentos de Cristo, que são a própria revelação dos desígnios do Pai.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
Evangelho 26/01/2015 - Acusavam-No de estar possuído
(Mc 3,22-30)
Naquele tempo, 22os mestres da Lei, que tinham vindo de Jerusalém, diziam que ele estava possuído por Beelzebul, e que pelo príncipe dos demônios ele expulsava os demônios. 23Então Jesus os chamou e falou-lhes em parábolas: “Como é que Satanás pode expulsar a Satanás? 24Se um reino se divide contra si mesmo ele não poderá manter-se. 25Se uma família se divide contra si mesma, ela não poderá manter-se. 26Assim, se Satanás se levanta contra si mesmo e se divide, não poderá sobreviver, mas será destruído. 27Ninguém pode entrar na casa de um homem forte para roubar seus bens, sem antes o amarrar. Só depois poderá saquear sua casa.
28Em verdade vos digo: tudo será perdoado aos homens, tanto nos pecados, como qualquer blasfêmia que tiverem dito. 29Mas quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca será perdoado, mas será culpado de um pecado eterno”. 30Jesus falou isso, porque diziam: “Ele está possuído por um espírito mau”.
Os fariseus tinha um coração tão endurecido que acusavam Jesus de estar possuído pelo demônio. Eles não se abriam à verdade revelada e não reconheciam a ação do Espírito Santo. Não há sentido em Cristo usar os poderes do maligno para expulsar o próprio. Se assim fosse, o mal não sobreviveria, estaria destruindo a si mesmo. Sabemos como o inimigo das almas está bem desperto, pronto para nos levar à perdição. É Cristo quem enfrenta-o, sendo mais forte que ele, e nos resgata. Este exemplo sobre a divisão em uma casa serve como um alerta. Temos que estar atentos para evitar intrigas, inimizades em nosso lar, na igreja.
Também fujamos do pecado contra o Espírito Santo. Há muitos meios de cometer essa blasfêmia, e resumem-se em rejeitar a salvação que nos foi dada por Deus, a oportunidade de santificação e arrependimento dos pecados. Os fariseus fecharam-se tanto para essa graça que acusaram as obras do Espírito como sendo provenientes do demônio.
domingo, 25 de janeiro de 2015
Evangelho 25/01/2015 - Os primeiros discípulos
(Mc 1,14-20)
14Depois que João Batista foi preso, Jesus foi para a Galileia, pregando o Evangelho de Deus e dizendo: 15“O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!”
16E, passando à beira do mar da Galileia, Jesus viu Simão e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores.
17Jesus lhes disse: “Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens”.
18E eles, deixando imediatamente as redes, seguiram a Jesus.
19Caminhando mais um pouco, viu também Tiago e João, filhos de Zebedeu. Estavam na barca, consertando as redes; 20e logo os chamou. Eles deixaram seu pai Zebedeu na barca com os empregados, e partiram, seguindo Jesus.
Jesus passa convidando todos à conversão, para fazer parte do Reino de Deus. Um coração com os velhos vícios, maldades, inimizades, não ajuda a realizar a vontade Dele em nosso meio. O Senhor passa pregando a Boa Nova de um Deus que se fez homem para reconciliar-nos com o Pai, restaurar a humanidade perdida, fazer com que produzamos os frutos do Espírito Santo.
Ele quer contar conosco para pregar o Evangelho, e então começa a chamar os primeiros discípulos. Se somos chamados e O seguimos, isso exige que coloquemos o Reino dos céus como a maior prioridade (Mt 6,33). Seja em casa, nas ruas, no ambiente acadêmico ou de trabalho, façamos tudo para a glória de Deus, ser a luz no mundo que indica o caminho para Ele.
Jesus encontrou discípulos que eram irmãos entre si. Que nosso lar seja uma igreja doméstica, fazendo crescer o amor a Deus e a obediência aos ensinamentos divinos.
sábado, 24 de janeiro de 2015
Evangelho 24/01/2015 - Diziam que estava fora de si
(Mc 3,20-21)
Naquele tempo, 20Jesus voltou para casa com os discípulos. E de novo se reuniu tanta gente que eles nem sequer podiam comer. 21Quando souberam disso, os parentes de Jesus saíram para agarrá-lo, porque diziam que estava fora de si.
Naquele tempo, 20Jesus voltou para casa com os discípulos. E de novo se reuniu tanta gente que eles nem sequer podiam comer. 21Quando souberam disso, os parentes de Jesus saíram para agarrá-lo, porque diziam que estava fora de si.
A multidão seguia Jesus até quando Ele entrou em Sua casa. O coração daquele povo se abriu às maravilhas de Deus que se fez homem; no entanto, Seus parentes não compreendiam e tentavam censurá-Lo. Se até o próprio Cristo sofreu incompreensão por parte dos próximos, quanto mais nós, que também a enfrentaremos. Muitos de nós passamos a ter uma vida diferente daquela que tínhamos antes de sermos convertidos. Os colegas, amigos, familiares passam a estranhar as atitudes e rotulá-las. Mas não podemos nos acovardar e perder de vista nosso guia e maior modelo, Jesus. Ele mesmo disse que um profeta só é desprezado em sua terra e sua casa (Mt 13,57). O mundo rejeita quem se deixa transformar por Deus e passa a viver uma vida nova.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
Evangelho 23/01/2015 - Jesus chama os apóstolos
(Mc 3,13-19)
Naquele tempo, 13Jesus subiu ao monte e chamou os que ele quis. E foram até ele. 14Então Jesus designou Doze, para que ficassem com ele e para enviá-los a pregar, 15com autoridade para expulsar os demônios. 16Designou, pois, os Doze: Simão, a quem deu o nome de Pedro; 17Tiago e João, filhos de Zebedeu, aos quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer “Filhos do trovão”; 18André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o cananeu, 19e Judas Iscariotes, aquele que depois o traiu.
Naquele tempo, 13Jesus subiu ao monte e chamou os que ele quis. E foram até ele. 14Então Jesus designou Doze, para que ficassem com ele e para enviá-los a pregar, 15com autoridade para expulsar os demônios. 16Designou, pois, os Doze: Simão, a quem deu o nome de Pedro; 17Tiago e João, filhos de Zebedeu, aos quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer “Filhos do trovão”; 18André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o cananeu, 19e Judas Iscariotes, aquele que depois o traiu.
Jesus seleciona dentro os discípulos aqueles que Ele envia em missão especial e que estarão sempre com Ele: os apóstolos. O número 12 tem um significado especial na história do povo de Deus e nos lembra as 12 tribos de Israel. Cristo não escolheu pessoas perfeitas ou apenas aquelas com fama de santidade, podemos notar que alguns tiveram momentos de falhas. Ainda hoje, Ele chama pessoas assim, para que Sua Graça se manifeste, e não confiemos em nós mesmos, mas no Senhor.
Sobre os apóstolos foi edificada a Igreja, e esta mantém a ordem de guardar a fé e ensinar o Evangelho, levar a cura, reunir os filhos de Deus, fornecer o alimento da vida eterna. Podemos ver também como se aplica a parábola do grão de mostarda representando o Reino de Deus. Ele chamou aqueles homens, que deram seu "sim"; passando o tempo, a Igreja crescia, e diversos povos faziam parte dela.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
Evangelho 22/01/2015 - Muita gente seguia Jesus
(Mc 3,7-12)
Naquele tempo, 7Jesus se retirou para a beira do mar, junto com seus discípulos. Muita gente da Galileia o seguia.8E também muita gente da Judeia, de Jerusalém, da Idumeia, do outro lado do Jordão, dos territórios de Tiro e Sidônia, foi até Jesus, porque tinham ouvido falar de tudo o que ele fazia. 9Então Jesus pediu aos discípulos que lhe providenciassem uma barca, por causa da multidão, para que não o comprimisse.
10Com efeito, Jesus tinha curado muitas pessoas, e todos os que sofriam de algum mal jogavam-se sobre ele para tocá-lo. 11Vendo Jesus, os espíritos maus caíam a seus pés, gritando: “Tu és o Filho de Deus!” 12Mas Jesus ordenava severamente para não dizerem quem ele era.
Povos de muitas regiões seguiam Jesus, porque ouviram falar das maravilhas que Ele faz. Os enfermos viam Nele a cura e iam ao Seu encontro. Uma parte de Israel reconheceu o Salvador que lhe estava prometido. Os próprios demônios curvavam-se diante Dele. Hoje, vemos uma indiferença para com o Senhor, e também o surgimento de muitas doenças, especialmente espirituais e psicológicas. Cresce a maldade e a violência. Precisamos abrir os olhos, voltar a caminhar em direção Àquele que é a luz do mundo, para sarar a humanidade doente, afundada no pecado. Praticar os ensinamentos divinos, que muitos devem conhecer, mas esquecem-se deles ou deixam de lado.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
Evangelho 21/01/2015 - O homem da mão seca
(Mc 3,1-6)
Naquele tempo, 1Jesus entrou de novo na sinagoga. Havia ali um homem com a mão seca. 2Alguns o observavam para ver se haveria de curar em dia de sábado, para poderem acusá-lo. 3Jesus disse ao homem da mão seca: “Levanta-te e fica aqui no meio!” 4E perguntou-lhes: “É permitido no sábado fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixá-la morrer?” Mas eles nada disseram. 5Jesus, então, olhou ao seu redor, cheio de ira e tristeza, porque eram duros de coração; e disse ao homem: “Estende a mão”. Ele a estendeu e a mão ficou curada.
6Ao saírem, os fariseus com os partidários de Herodes, imediatamente tramaram, contra Jesus, a maneira como haveriam de matá-lo.
Jesus se entristece ao ver que os fariseus endureceram o coração a ponto de não ter compaixão daquele homem que sofria com a mão seca. Eles importavam-se mais com sua imagem, em parecer piedosos pela observância da Lei diante dos homens. Passavam por cima do mandamento da caridade, de compadecer-se por quem sofre. O Senhor vem recordar ao povo as prioridades da Lei de Deus.
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
Evangelho 20/01/2015 - Comer espigas no sábado
(Mc 2,23-28)
23Jesus estava passando por uns campos de trigo, em dia de sábado. Seus discípulos começaram a arrancar espigas, enquanto caminhavam. 24Então os fariseus disseram a Jesus: “Olha! Por que eles fazem em dia de sábado o que não é permitido?”
25Jesus lhes disse: “Por acaso, nunca lestes o que Davi e seus companheiros fizeram quando passaram necessidade e tiveram fome? 26Como ele entrou na casa de Deus, no tempo em que Abiatar era sumo sacerdote, comeu os pães oferecidos a Deus, e os deu também aos seus companheiros? No entanto, só aos sacerdotes é permitido comer esses pães”. 27E acrescentou: “O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado. 28Portanto, o Filho do Homem é senhor também do sábado”.
Jesus revela que é Senhor do sábado, pois é o próprio Deus, e que a caridade não pode ser sufocada pelos legalismos. Ele não despreza a Lei nem sua observância, mas deixa claro que o maior mandamento, o do amor, está acima da nossa mesquinhez, da mania de colocar obstáculos para outras pessoas. Os fariseus importaram-se mais com o repouso do sábado do que com a fome dos discípulos.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
Evangelho 19/01/2015 - Remendo novo em pano velho
(Mc 2,18-22)
Naquele tempo, 18os discípulos de João Batista e os fariseus estavam jejuando. Então, vieram dizer a Jesus: “Por que os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam, e os teus discípulos não jejuam?”
19Jesus respondeu: “Os convidados de um casamento poderiam, por acaso, fazer jejum, enquanto o noivo está com eles? Enquanto o noivo está com eles, os convidados não podem jejuar. 20Mas vai chegar o tempo em que o noivo será tirado do meio deles; aí, então, eles vão jejuar.
21Ninguém põe um remendo de pano novo numa roupa velha; porque o remendo novo repuxa o pano velho e o rasgão fica maior ainda. 22Ninguém põe vinho novo em odres velhos; porque o vinho novo arrebenta os odres velhos e o vinho e os odres se perdem. Por isso, vinho novo em odres novos”.
Os fariseus criticavam as ações de Jesus e seus discípulos, valorizavam muito o jejum, mas deixavam de lado o Espírito da Lei. Jesus não desprezava o jejum e a penitência, mas veio trazer a novidade, a alegria e a salvação de Deus. Enquanto seus amigos podiam estar com Ele, não tinham motivo para jejuar.
Cristo traz a mensagem da conversão, mudança, mas não podemos nos revestir dela sem permitir que o coração seja transformado. Se ainda somos mesquinhos, plantamos discórdia, nos deixamos levar pela sensualidade, entre outros pecados, a Palavra não fará efeito. É preciso ter disposição para buscar a conversão, mas não fazemos isso sozinhos, e sim com o auxílio do Senhor.
domingo, 18 de janeiro de 2015
Evangelho 18/01/2015 - Discípulos de João seguem Jesus
(Jo 1,35-42)
Naquele tempo, 35João estava de novo com dois de seus discípulos 36e, vendo Jesus passar, disse: “Eis o Cordeiro de Deus!”
37Ouvindo essas palavras, os dois discípulos seguiram Jesus.
38Voltando-se para eles e vendo que o estavam seguindo, Jesus perguntou: “O que estais procurando?” Eles disseram: “Rabi (que quer dizer: Mestre), onde moras?”
39Jesus respondeu: “Vinde ver”. Foram pois ver onde ele morava e, nesse dia, permaneceram com ele. Era por volta das quatro da tarde.
40André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram a palavra de João e seguiram Jesus. 41Ele foi encontrar primeiro seu irmão Simão e lhe disse: “Encontramos o Messias” (que quer dizer: Cristo).
42Então André conduziu Simão a Jesus. Jesus olhou bem para ele e disse: “Tu és Simão, filho de João; tu serás chamado Cefas” (que quer dizer: Pedra)
João aponta o caminho, que é Jesus, e os discípulos O seguem. O Batista sabe que sua missão está acabando, tendo Jesus iniciado Sua vida pública. André conduz seu irmão Simão ao Mestre, e ele recebe um novo nome, indicando uma missão, vida nova. Vemos esta mudança de nome também em Mt 16,18, quando o Senhor lança o fundamento da Igreja sobre os apóstolos, com o primado de Pedro. João e André levam as pessoas a conhecer o Cristo. Que possamos direcionar nossos próximos a Ele, sabendo que custa, muitas vezes, a transformação radical da nossa vida, que ela deve ser o Evangelho colocado em prática.
sábado, 17 de janeiro de 2015
Evangelho 17/01/2015 - Jesus chama os pecadores
(Mc 2,13-17)
Naquele tempo, 13Jesus saiu de novo para a beira mar. Toda a multidão ia a seu encontro, e Jesus os ensinava.14Enquanto passava, Jesus viu Levi, o filho de Alfeu, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: “Segue-me!” Levi se levantou e o seguiu.
15E aconteceu que, estando à mesa na casa de Levi, muitos cobradores de impostos e pecadores também estavam à mesa com Jesus e seus discípulos. Com efeito, eram muitos os que o seguiam.
16Alguns doutores da Lei, que eram fariseus, viram que Jesus estava comendo com pecadores e cobradores de impostos. Então eles perguntaram aos discípulos: “Por que ele come com cobradores de impostos e pecadores?”
17Tendo ouvido, Jesus respondeu-lhes: “Não são as pessoas sadias que precisam de médico, mas as doentes. Eu não vim para chamar justos, mas sim pecadores”.
Jesus aproxima-se da humanidade pecadora, como o médico que traz a cura ao doente. Ele compadece-se da nossa condição miserável. Mesmo não merecendo, somos amados por Deus, que não poupou Seu Filho para nossa salvação. Por isso, não podemos desprezar quem vive em má vida, ou algum desafeto nosso, porque também ofendemos ao Senhor, mas Ele sempre nos concede Sua misericórdia, e nos convida a mudar de mentalidade, de vida. Levar a mensagem do Evangelho em palavras e atos é uma prova de amor para com o próximo, e ninguém está excluído.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
Evangelho 16/01/2015 - Cura do paralítico
(Mc 2,1-12)
1Alguns dias depois, Jesus entrou de novo em Cafarnaum. Logo se espalhou a notícia de que ele estava em casa. 2E reuniram-se ali tantas pessoas, que já não havia lugar, nem mesmo diante da porta. E Jesus anunciava-lhes a Palavra. 3Trouxeram-lhe, então, um paralítico, carregado por quatro homens. 4Mas não conseguindo chegar até Jesus, por causa da multidão, abriram então o teto, bem em cima do lugar onde ele se encontrava. Por essa abertura desceram a cama em que o paralítico estava deitado. 5Quando viu a fé daqueles homens, Jesus disse ao paralítico: “Filho, os teus pecados estão perdoados”. 6Ora, alguns mestres da Lei, que estavam ali sentados, refletiam em seus corações: 7“Como este homem pode falar assim? Ele está blasfemando: ninguém pode perdoar pecados, a não ser Deus”. 8Jesus percebeu logo o que eles estavam pensando no seu íntimo, e disse: “Por que pensais assim em vossos corações? 9O que é mais fácil: dizer ao paralítico: ‘os teus pecados estão perdoados’, ou dizer: ‘Levanta-te, pega a tua cama e anda’? 10Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem, na terra, poder de perdoar pecados, disse ele ao paralítico: 11eu te ordeno: levanta-te, pega tua cama, e vai para tua casa!” 12O paralítico então se levantou e, carregando a sua cama, saiu diante de todos. E ficaram todos admirados e louvavam a Deus, dizendo: “Nunca vimos uma coisa assim”.
1Alguns dias depois, Jesus entrou de novo em Cafarnaum. Logo se espalhou a notícia de que ele estava em casa. 2E reuniram-se ali tantas pessoas, que já não havia lugar, nem mesmo diante da porta. E Jesus anunciava-lhes a Palavra. 3Trouxeram-lhe, então, um paralítico, carregado por quatro homens. 4Mas não conseguindo chegar até Jesus, por causa da multidão, abriram então o teto, bem em cima do lugar onde ele se encontrava. Por essa abertura desceram a cama em que o paralítico estava deitado. 5Quando viu a fé daqueles homens, Jesus disse ao paralítico: “Filho, os teus pecados estão perdoados”. 6Ora, alguns mestres da Lei, que estavam ali sentados, refletiam em seus corações: 7“Como este homem pode falar assim? Ele está blasfemando: ninguém pode perdoar pecados, a não ser Deus”. 8Jesus percebeu logo o que eles estavam pensando no seu íntimo, e disse: “Por que pensais assim em vossos corações? 9O que é mais fácil: dizer ao paralítico: ‘os teus pecados estão perdoados’, ou dizer: ‘Levanta-te, pega a tua cama e anda’? 10Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem, na terra, poder de perdoar pecados, disse ele ao paralítico: 11eu te ordeno: levanta-te, pega tua cama, e vai para tua casa!” 12O paralítico então se levantou e, carregando a sua cama, saiu diante de todos. E ficaram todos admirados e louvavam a Deus, dizendo: “Nunca vimos uma coisa assim”.
Tamanha era a fé do paralítico e seus companheiros que buscaram ver Jesus de qualquer forma. Certamente, Ele iria curá-lo, mas demonstrou que a primeira cura deve acontecer no coração, com o perdão dos pecados. Os mestres ainda não compreendiam ou relutavam em aceitar que Cristo é Deus, tendo eles mesmos afirmado que só o Senhor podia perdoar essas ofensas. As pessoas viam as maravilhas sendo operadas e louvavam a Deus, porque Ele não se esquece do Seu povo e trouxe a salvação prometida.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
Evangelho 15/01/2015 - Eu quero: fica curado!
(Mc 1,40-45)
Naquele tempo, 40um leproso chegou perto de Jesus, e de joelhos pediu: “Se queres, tens o poder de curar-me”. 41Jesus, cheio de compaixão, estendeu a mão, tocou nele, e disse: “Eu quero: fica curado!” 42No mesmo instante, a lepra desapareceu, e ele ficou curado.
43Então Jesus o mandou logo embora, 44falando com firmeza: “Não contes nada disso a ninguém! Vai, mostra-te ao sacerdote e oferece, pela tua purificação, o que Moisés ordenou, como prova para eles!” 45Ele foi e começou a contar e a divulgar muito o fato. Por isso Jesus não podia mais entrar publicamente numa cidade: ficava fora, em lugares desertos. E de toda parte vinham procurá-lo.
O homem enfermo acreditava que Jesus podia curá-lo e teve coragem para aproximar-se Dele, em uma época que os leprosos eram isolados por terem uma doença contagiosa e serem considerados impuros. Jesus responde-lhe que quer vê-lo curado, e assim Ele age para conosco. Não só das doenças físicas, mas também dos males que assolam a alma.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
Evangelho 14/01/2015 - Cura da sogra de Pedro
(Mc 1,29-39)
Naquele tempo, 29Jesus saiu da sinagoga e foi, com Tiago e João, para a casa de Simão e André. 30A sogra de Simão estava de cama, com febre, e eles logo contaram a Jesus. 31E ele se aproximou, segurou sua mão e ajudou-a a levantar-se. Então, a febre desapareceu; e ela começou a servi-los.
32À tarde, depois do pôr do sol, levaram a Jesus todos os doentes e os possuídos pelo demônio. 33A cidade inteira se reuniu em frente da casa. 34Jesus curou muitas pessoas de diversas doenças e expulsou muitos demônios. E não deixava que os demônios falassem, pois sabiam quem ele era.
35De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus se levantou e foi rezar num lugar deserto. 36Simão e seus companheiros foram à procura de Jesus. 37Quando o encontraram, disseram: “Todos estão te procurando”.38Jesus respondeu: “Vamos a outros lugares, às aldeias da redondeza! Devo pregar também ali, pois foi para isso que eu vim”. 39E andava por toda a Galileia, pregando em suas sinagogas e expulsando os demônios.
Sabemos que o pecado entrou no mundo e trouxe consigo a morte, a doença. Jesus veio restaurar a humanidade, dar vida em abundância; assim, Ele traz a cura a muitos enfermos e possuídos. Temos que enfrentar as doenças físicas e espirituais, mas não percamos a esperança, porque Ele está ao nosso lado.
Jesus revela aos discípulos a característica missionária do Evangelho. Deve ser pregado a todas as nações, pois Deus não faz distinção de pessoas.
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
Evangelho 13/01/2015 - Ele manda até nos espíritos maus
(Mc 1,21b-28)
21bEstando com seus discípulos em Cafarnaum, Jesus, num dia de sábado, entrou na sinagoga e começou a ensinar. 22Todos ficavam admirados com o seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade, não como os mestres da Lei.
23Estava então na sinagoga um homem possuído por um espírito mau. Ele gritou: 24“Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus”. 25Jesus o intimou: “Cala-te e sai dele!”.
26Então o espírito mau sacudiu o homem com violência, deu um grande grito e saiu. 27E todos ficaram muito espantados e perguntavam uns aos outros: “Que é isso? Um ensinamento novo dado com autoridade: Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem!” 28E a fama de Jesus logo se espalhou por toda parte, em toda a região da Galileia.
Jesus ensinava com autoridade. Ele é Deus e conhece o Espírito da Lei. Podemos e devemos confiar no que Ele diz, até porque o Pai O confirmou (Mt 17,5). E claro, seguir Seus ensinamentos, fonte de vida.
Todas as criaturas se submetem ao Filho, inclusive os demônios, que reconhecem Seu poder. Não temamos, Ele está conosco e nos protege do mal, mas precisamos buscá-lo e querer viver Nele. Afastados, estamos vulneráveis à ação do maligno.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
Evangelho 12/01/2015 - Jesus chama os pescadores
(Mc 1,14-20)
14Depois que João Batista foi preso, Jesus foi para a Galileia, pregando o Evangelho de Deus e dizendo: 15“O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos, e crede no Evangelho!”
16E, passando à beira do mar da Galileia, viu Simão e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. 17Jesus lhes disse: “Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens”. 18E eles, deixando imediatamente as redes, seguiram a Jesus.
19Caminhando mais um pouco, viu também Tiago e João, filhos de Zebedeu. Estavam na barca, consertando as redes; 20e logo os chamou. Eles deixaram seu pai Zebedeu na barca com os empregados, e partiram, seguindo Jesus.
Jesus inicia sua vida pública e chama os pescadores para O seguirem. Ele não se impõe, mas convida a todos para participar do Reino, e com isso, receber uma missão. Cada um tem uma vocação, seja viver uma renúncia radical em prol do chamado, seja tornar-se luz e sal no meio em que vive. Mas essa decisão de seguir Jesus também é diária, contra o pecado, o mal, os frutos da carne. Temos duas opções: aceitá-Lo ou recusá-Lo.