terça-feira, 31 de março de 2015

Evangelho 31/03/2015 - Pedro negará três vezes

(Jo 13,21-33.36-38)


Naquele tempo, estando à mesa com seus discípulos, 21Jesus ficou profundamente comovido e testemunhou: “Em verdade, em verdade vos digo, um de vós me entregará”. 22Desconcertados, os discípulos olhavam uns para os outros, pois não sabiam de quem Jesus estava falando.
23Um deles, a quem Jesus amava, estava recostado ao lado de Jesus. 24Simão Pedro fez-lhe um sinal para que ele procurasse saber de quem Jesus estava falando. 25Então, o discípulo, reclinando-se sobre o peito de Jesus, perguntou-lhe: “Senhor, quem é?”
26Jesus respondeu: “É aquele a quem eu der o pedaço de pão passado no molho”. Então Jesus molhou um pedaço de pão e deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes. 27Depois do pedaço de pão, Satanás entrou em Judas. Então Jesus lhe disse: “O que tens a fazer, executa-o depressa”.
28Nenhum dos presentes compreendeu por que Jesus lhe disse isso. 29Como Judas guardava a bolsa, alguns pensavam que Jesus lhe queria dizer: ‘Compra o que precisamos para a festa’, ou que desse alguma coisa aos pobres. 30Depois de receber o pedaço de pão, Judas saiu imediatamente. Era noite.
31Depois que Judas saiu, disse Jesus: “Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. 32Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo. 33Filhinhos, por pouco tempo estou ainda convosco. Vós me procurareis, e agora vos digo, como eu disse também aos judeus: ‘Para onde eu vou, vós não podeis ir’”.
36Simão Pedro perguntou: “Senhor, para onde vais?” Jesus respondeu-lhe: “Para onde eu vou, tu não me podes seguir agora, mas seguirás mais tarde”. 37Pedro disse: “Senhor, por que não posso seguir-te agora? Eu darei a minha vida por ti!” 38Respondeu Jesus: “Darás a tua vida por mim? Em verdade, em verdade te digo: o galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes”.

Jesus anuncia aos discípulos que a hora de Sua morte está próxima. Será um escândalo para muitos deles, principalmente para Pedro e Judas. Um vai negar que O seguia e outro vai traí-Lo por dinheiro. A diferença está na reação depois de cometerem o erro. Pedro se arrepende e busca o perdão de Cristo, enquanto Judas alimenta o remorso, se desespera e se mata. Sabemos que Jesus confiou suas ovelhas a Pedro na terra, antes de ascender ao Céu, porque tem amor misericordioso. Por isso, reconheçamos nossas fraquezas, não somos firmes por nós mesmos, e busquemos a força do Altíssimo.

segunda-feira, 30 de março de 2015

Evangelho 30/03/2015 - Maria unge os pés de Jesus

(Jo 12,1-11)


1Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde morava Lázaro, que ele havia ressuscitado dos mortos. 2Ali ofereceram a Jesus um jantar; Marta servia e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. 3Maria, tomando quase meio litro de perfume de nardo puro e muito caro, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. A casa inteira ficou cheia do perfume do bálsamo.
4Então, falou Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de entregar: 5“Por que não se vendeu este perfume por trezentas moedas de prata, para dá-las aos pobres?” 6Judas falou assim, não porque se preocupasse com os pobres, mas porque era ladrão; ele tomava conta da bolsa comum e roubava o que se depositava nela.
7Jesus, porém, disse: “Deixa-a; ela fez isto em vista do dia da minha sepultura. 8Pobres, sempre os tereis convosco, enquanto a mim, nem sempre me tereis”.
9Muitos judeus, tendo sabido que Jesus estava em Betânia, foram para lá, não só por causa de Jesus, mas também para verem Lázaro, que Jesus ressuscitara dos mortos. 10Então, os sumos sacerdotes decidiram matar também Lázaro, 11porque, por causa dele, muitos deixavam os judeus e acreditavam em Jesus.

Judas quis aparentar caridade, mas, como descrito, roubava o que depositavam. Maria ungiu os pés de Jesus em um gesto de amor, e também servia de preparação para Sua morte. Ela era irmã de Lázaro, cuja ressurreição realizada por Cristo atraiu a fé de muitos judeus. Os fariseus e mestres da Lei enfureceram-se com isso, e procuraram matar o amigo de Jesus. Vemos como a inveja que levou Caim a assassinar Abel é a mesma que está presente neste caso.

domingo, 29 de março de 2015

Evangelho 29/03/2015 - Bendito o que vem em nome do Senhor

(Mc 11,1-10)

Naquele tempo, 1quando se aproximaram de Jerusalém, na altura de Betfagé e de Betânia, junto ao monte das Oliveiras, Jesus enviou dois discípulos, 2dizendo: “Ide até o povoado que está em frente e, logo que ali entrardes, encontrareis amarrado um jumentinho que nunca foi montado. Desamarrai-o e trazei-o aqui! 3Se alguém disser: ‘Por que fazeis isso?’, dizei: ‘O Senhor precisa dele, mas logo o mandará de volta’”.
4Eles foram e encontraram um jumentinho amarrado junto de uma porta, do lado de fora, na rua, e o desamarraram.
5Alguns dos que estavam ali disseram: “O que estais fazendo, desamarrando esse jumentinho?”
6Os discípulos responderam como Jesus havia dito, e eles permitiram. 7Levaram então o jumentinho a Jesus, colocaram sobre ele seus mantos, e Jesus montou.
8Muitos estenderam seus mantos pelo caminho, outros espalharam ramos que haviam apanhado nos campos. 9Os que iam na frente e os que vinham atrás gritavam: “Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! 10Bendito seja o reino que vem, o reino de nosso pai Davi! Hosana no mais alto dos céus!”

Celebramos a Semana Santa, iniciando pelo Domingo de Ramos. Jesus entra em Jerusalém montado em um jumento, cumprindo a profecia de Zacarias (Zc 9,9), aclamado pelo povo, que erguia ramos para saudá-Lo. Nesta semana, na qual nos preparamos para recordar a Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor, vemos a atitude ambígua das pessoas, que O saúdam agora, mas depois pedem Sua crucificação. Temos que refletir: nós exaltamos Jesus como Rei e Senhor da nossa vida em um momento, mas O crucificamos depois, entregando-nos ao pecado?

sábado, 28 de março de 2015

Evangelho 28/03/2015 - Decidiram matar Jesus

(Jo 11,45-56)


Naquele tempo, 45muitos dos judeus que tinham ido à casa de Maria e viram o que Jesus fizera, creram nele. 46Alguns, porém, foram ter com os fariseus e contaram o que Jesus tinha feito. 47Então os sumos sacerdotes e os fariseus reuniram o Conselho e disseram: “Que faremos? Este homem realiza muitos sinais. 48Se deixamos que ele continue assim, todos vão acreditar nele, e virão os romanos e destruirão o nosso Lugar Santo e a nossa nação”.
49Um deles, chamado Caifás, sumo sacerdote em função naquele ano, disse: “Vós não entendeis nada. 50Não percebeis que é melhor um só morrer pelo povo do que perecer a nação inteira?” 51Caifás não falou isso por si mesmo. Sendo sumo sacerdote em função naquele ano, profetizou que Jesus iria morrer pela nação. 52E não só pela nação, mas também para reunir os filhos de Deus dispersos. 53A partir desse dia, as autoridades judaicas tomaram a decisão de matar Jesus.
54Por isso, Jesus não andava mais em público no meio dos judeus. Retirou-se para uma região perto do deserto, para a cidade chamada Efraim. Ali permaneceu com os seus discípulos. 55A Páscoa dos judeus estava próxima. Muita gente do campo tinha subido a Jerusalém para se purificar antes da Páscoa. 56Procuravam Jesus e, ao reunirem-se no Templo, comentavam entre si: “Que vos parece? Será que ele não vem para a festa?”

Muitos em Israel esperavam um Salvador político, que os libertasse do império romano. Foram contrariados pelos ensinamentos de amor, misericórdia, reconciliação e renúncia de Jesus. Eles estavam mais preocupados com a realidade terrena e não hesitaram em decidir matar Jesus. De fato, Cristo morreu pela nação, não só por ela, mas pelo mundo inteiro, para libertar-nos do pecado e da morte.

sexta-feira, 27 de março de 2015

Evangelho 27/03/2015 - Acreditai nas minhas obras

(Jo 10,31-42)

Naquele tempo, 31os judeus pegaram pedras para apedrejar Jesus. 32E ele lhes disse: “Por ordem do Pai, mostrei-vos muitas obras boas. Por qual delas me quereis apedrejar?”
33Os judeus responderam: “Não queremos te apedrejar por causa das obras boas, mas por causa de blasfêmia, porque sendo apenas um homem, tu te fazes Deus!” 34Jesus disse: “Acaso não está escrito na vossa Lei: ‘Eu disse: vós sois deuses’?
35Ora, ninguém pode anular a Escritura: se a Lei chama deuses as pessoas às quais se dirigiu a palavra de Deus, 36por que então me acusais de blasfêmia, quando eu digo que sou Filho de Deus, eu a quem o Pai consagrou e enviou ao mundo? 37Se não faço as obras do meu Pai, não acrediteis em mim. 38Mas, se eu as faço, mesmo que não queirais acreditar em mim, acreditai nas minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai”.
39Outra vez procuravam prender Jesus, mas ele escapou das mãos deles. 40Jesus passou para o outro lado do Jordão, e foi para o lugar onde, antes, João tinha batizado. E permaneceu ali. 41Muitos foram ter com ele, e diziam: “João não realizou nenhum sinal, mas tudo o que ele disse a respeito deste homem, é verdade”. 42E muitos, ali, acreditaram nele.
 Jesus havia ensinado que se conhece as pessoas pelos frutos (Mt 7,17-20). Ele realizou obras que só poderiam vir de Deus, mas alguns continuavam a rejeitá-Lo e acusá-Lo de blasfêmia. De certa forma, o mundo de hoje será atraído pelo Evangelho se vir os resultados na vida de cada cristão. Nossa pregação sem conversão é vazia.
Muitos passaram a crer pelo anúncio de João Batista, porque o tinham como referência de homem justo, como um profeta. Eles abriram o coração para conhecer Cristo.

quinta-feira, 26 de março de 2015

Evangelho 26/03/2015 - Abraão viu meu dia

(Jo 8,51-59)

Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: 51“Em verdade, em verdade vos digo: se alguém guardar a minha palavra, jamais verá a morte”. 52Disseram então os judeus: “Agora sabemos que tens um demônio. Abraão morreu e os profetas também, e tu dizes: ‘Se alguém guardar a minha palavra jamais verá a morte’. 53Acaso és maior do que nosso pai Abraão, que morreu, como também os profetas? Quem pretendes ser?”
54Jesus respondeu: “Se me glorifico a mim mesmo, minha glória não vale nada. Quem me glorifica é o meu Pai, aquele que vós dizeis ser o vosso Deus. 55No entanto, não o conheceis. Mas eu o conheço e, se dissesse que não o conheço, seria um mentiroso, como vós! Mas eu o conheço e guardo a sua palavra. 56Vosso pai Abraão exultou, por ver o meu dia; ele o viu, e alegrou-se”. 57Os judeus disseram-lhe então: “Nem sequer cinquenta anos tens, e viste Abraão!” 58Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo, antes que Abraão existisse, eu sou”. 59Então eles pegaram em pedras para apedrejar Jesus, mas ele escondeu-se e saiu do Templo.

Jesus afirma sua divindade com mais clareza, e mesmo assim não aceitam e querem matá-Lo. Jesus é Deus e é eterno, existe antes da criação do mundo. E porque veio de Deus e faz a Sua vontade, Ele tem palavras de vida eterna (Jo 6,68) que nos transformam, mudam nosso coração e ações e nos aproximam do Pai.

quarta-feira, 25 de março de 2015

Evangelho 25/03/2015 - Anunciação do anjo a Maria

(Lc 1,26-38)


Naquele tempo, 26o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, 27a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria. 28O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!”
29Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. 30O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. 31Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. 32Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. 33Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”.
34Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?” 35O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. 36Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, 37porque para Deus nada é impossível”. 38Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se.

Hoje celebramos a anunciação do anjo Gabriel a Nossa Senhora e a encarnação do Verbo divino, 9 meses antes do Natal. É um acontecimento único na história e a demonstração do amor e do poder de Deus. À virgem foi anunciado um filho que seria rei, e de fato Ele é, mas teve que passar pelo sofrimento e humilhação. Maria é cheia da graça de Deus, da fé, humildade, amor, obediência, esperança, santidade. Ela não murmurava, mas buscava meditar em seu coração e confiar-se a Ele, especialmente quando "a espada transpassou sua alma" (Lc 2,35), aos pés da cruz, e também ao dar à luz em um presépio, na pobreza. 

terça-feira, 24 de março de 2015

Evangelho 24/03/2015 - Sabereis que eu sou

(Jo 8,21-30)

Naquele tempo disse Jesus aos fariseus: 21“Eu parto, e vós me procurareis, mas morrereis no vosso pecado. Para onde eu vou, vós não podeis ir”.
22Os judeus comentavam: “Por acaso, vai-se matar? Pois ele diz: ‘Para onde eu vou, vós não podeis ir’?”
23Jesus continuou: “Vós sois daqui debaixo, eu sou do alto. Vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo. 24Disse-vos que morrereis nos vossos pecados, porque, se não acreditais que eu sou, morrereis nos vossos pecados”.
25Perguntaram-lhe pois: “Quem és tu, então?” Jesus respondeu: “O que vos digo, desde o começo. 26Tenho muitas coisas a dizer a vosso respeito, e a julgar, também. Mas aquele que me enviou é fidedigno, e o que ouvi da parte dele é o que falo para o mundo”.27Eles não compreenderam que lhes estava falando do Pai. 28Por isso, Jesus continuou: “Quando tiverdes elevado o Filho do Homem, então sabereis que eu sou, e que nada faço por mim mesmo, mas apenas falo aquilo que o Pai me ensinou. 29Aquele que me enviou está comigo. Ele não me deixou sozinho, porque sempre faço o que é de seu agrado”. 30Enquanto Jesus assim falava, muitos acreditaram nele.

Jesus anuncia sua missão para o povo de uma forma um pouco mais explícita que das outras vezes. Ele será elevado, mas não aclamado em glória terrena. Seu trono neste mundo foi a cruz. Se não cremos em Cristo, nem nos entregamos a Ele, vamos nos afundar no pecado, porque Ele é a salvação prometida por Deus. Quando Jesus diz "Eu sou", lembramo-nos da cena de Moisés ao ser enviado pelo Senhor (Êx 3,14), e entendemos que Ele é igual ao Pai.

segunda-feira, 23 de março de 2015

Evangelho 23/03/2015 - Atire a pedra quem não tiver pecado

(Jo 8,1-11)

Naquele tempo, 1Jesus foi para o monte das Oliveiras. 2De madrugada, voltou de novo ao Templo. Todo o povo se reuniu em volta dele. Sentando-se, começou a ensiná-los. 3Entretanto, os mestres da Lei e os fariseus trouxeram uma mulher surpreendida em adultério. Levando-a para o meio deles, 4disseram a Jesus: “Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante adultério. 5Moisés na Lei mandou apedrejar tais mulheres. Que dizes tu?”
6Perguntavam isso para experimentar Jesus e para terem motivo de o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, começou a escrever com o dedo no chão. 7Como persistissem em interrogá-lo, Jesus ergueu-se e disse: “Quem dentre vós não tiver pecado, seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra”. 8E tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão.
9E eles, ouvindo o que Jesus falou, foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos; e Jesus ficou sozinho, com a mulher que estava lá, no meio, em pé. 10Então Jesus se levantou e disse: “Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?” 11Ela respondeu: “Ninguém, Senhor”. Então Jesus lhe disse: “Eu, também, não te condeno. Podes ir, e de agora em diante não peques mais”.
 Os fariseus e mestres se puseram a apedrejar a mulher, mesmo com seus inúmeros pecados. Nós somos parecidos com eles quando apontamos os erros do próximo e o desprezamos, mas somos cegos para os próprios. Jesus ensina a misericórdia e o perdão para compreender e conduzir ao caminho certo. Ele nos estende a mão para voltarmos à vontade de Deus e lutarmos contra o pecado.

domingo, 22 de março de 2015

Evangelho 22/03/2015 - Morrer e produzir fruto

(Jo 12,20-33)


Naquele tempo, 20havia alguns gregos entre os que tinham subido a Jerusalém, para adorar durante a festa. 21Aproximaram-se de Filipe, que era de Betsaida da Galileia, e disseram: “Senhor, gostaríamos de ver Jesus”.
22Filipe combinou com André, e os dois foram falar com Jesus. 23Jesus respondeu-lhes: “Chegou a hora em que o Filho do Homem vai ser glorificado. 24Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas, se morre, então produz muito fruto. 25Quem se apega à sua vida, perde-a; mas quem faz pouca conta de sua vida neste mundo, conservá-la-á para a vida eterna. 26Se alguém me quer seguir, siga-me, e onde eu estou estará também o meu servo. Se alguém me serve, meu Pai o honrará. 27Agora sinto-me angustiado. E que direi? ‘Pai, livra-me desta hora?’ Mas foi precisamente para esta hora que eu vim. 28Pai, glorifica o teu nome!”
Então veio uma voz do céu: “Eu o glorifiquei e o glorificarei de novo!”
29A multidão, que aí estava e ouviu, dizia que tinha sido um trovão. Outros afirmavam: “Foi um anjo que falou com ele”.
30Jesus respondeu e disse: “Essa voz que ouvistes não foi por causa de mim, mas por causa de vós. 31É agora o julgamento deste mundo. Agora o chefe deste mundo vai ser expulso, 32e eu, quando for elevado da terra, atrairei todos a mim”. 33Jesus falava assim para indicar de que morte iria morrer”.

Jesus nos dá um ensinamento novo: morrer para produzir frutos, o que contraria a mentalidade humana de sempre ter vantagens e buscar o conforto nesse mundo. Morrer para o mundo é doar-nos por Ele e pelos irmãos, renunciar ao ego, irradiar caridade, perdão, obediência a Deus, justiça. Temos em vista a vida eterna, na qual teremos o verdadeiro descanso. O Verbo encarnou-se justamente para, além de revelar a vontade de Deus, oferecer-se em sacrifício para expiação dos pecados da humanidade. Vemos exemplos de homens e mulheres que não negaram sua fé, mesmo sob torturas e ameaças de morte.

sábado, 21 de março de 2015

Evangelho 21/03/2015 - Ninguém falou como Ele

(Jo 7,40-53)


Naquele tempo, 40ao ouvirem as palavras de Jesus, algumas pessoas da multidão diziam: “Este é, verdadeiramente, o Profeta”. 41Outros diziam: “Ele é o Messias”. Mas alguns objetavam: “Porventura o Messias virá da Galileia? 42Não diz a Escritura que o Messias será da descendência de Davi e virá de Belém, povoado de onde era Davi?”
43Assim, houve divisão no meio do povo por causa de Jesus. 44Alguns queriam prendê-lo, mas ninguém pôs as mãos nele. 45Então, os guardas do Templo voltaram para os sumos sacerdotes e os fariseus, e estes lhes perguntaram: “Por que não o trouxestes?”
46Os guardas responderam: “Ninguém jamais falou como este homem”. 47Então os fariseus disseram-lhes: “Também vós vos deixastes enganar? 48Por acaso algum dos chefes ou dos fariseus acreditou nele? 49Mas esta gente que não conhece a Lei, é maldita!”
50Nicodemos, porém, um dos fariseus, aquele que se tinha encontrado com Jesus anteriormente, disse: 51“Será que a nossa Lei julga alguém, antes de o ouvir e saber o que ele fez?” 52Eles responderam: “Também tu és galileu, porventura? Vai estudar e verás que da Galileia não surge profeta”. 53E cada um voltou para sua casa.

No Evangelho de hoje, vemos como a novidade de Cristo provocava divisões entre o povo. Alguns O aceitavam e outros O recusavam. Lembramo-nos das palavras de Simeão quando Ele foi apresentado no templo (Lc 2,34-35). Os pensamentos de muitos vieram à tona, e a aparente piedade dos fariseus e mestres da Lei ia sendo desmascarada. Eles apegaram-se à Lei para rejeitar Jesus, mas a distorceram, deixaram de lado o discernimento do Espírito. Que possamos acolher o Evangelho com disposição e coração renovado.

sexta-feira, 20 de março de 2015

Evangelho 20/03/2015 - Não conheciam o Pai

(Jo 7,1-2.10.25-30)


Naquele tempo, 1Jesus andava percorrendo a Galileia. Evitava andar pela Judeia, porque os judeus procuravam matá-lo. 2Entretanto, aproximava-se a festa judaica das Tendas. 10Quando seus irmãos já tinham subido, então também ele subiu para a festa, não publicamente mas sim como que às escondidas.

25Alguns habitantes de Jerusalém disseram então: “Não é este a quem procuram matar? 26Eis que fala em público e nada lhe dizem. Será que, na verdade, as autoridades reconheceram que ele é o Messias? 27Mas este, nós sabemos donde é. O Cristo, quando vier, ninguém saberá donde é”.

28Em alta voz, Jesus ensinava no Templo, dizendo: “Vós me conheceis e sabeis de onde sou; eu não vim por mim mesmo, mas o que me enviou é fidedigno. A esse, não o conheceis, 29mas eu o conheço, porque venho da parte dele, e ele foi quem me enviou”. 30Então, queriam prendê-lo, mas ninguém pôs a mão nele, porque ainda não tinha chegado a sua hora.

Jesus afirma a verdade que eles insistem em ignorar: só Ele conhece o Pai, por isso podia revelá-Lo a nós. Aquelas pessoas O viam próximo, por isso O consideravam alguém comum. Elas esperavam que o Salvador viesse em manifestação de glória explícita. As palavras e as obras de Cristo deveriam bastar para que entendessem que o Reino de Deus chegava a Seu povo, mas estavam presos a pensamentos humanos e não abriam o coração.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Evangelho 19/03/2015 - José, pai de Jesus

(Mt 1,16.18-21.24a)

16Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo. 18A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. 19José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria em segredo. 20Enquanto José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho, e lhe disse: “José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. 21Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados”. 24aQuando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado.
José era um homem fiel a Deus e piedoso. Vê-se pela preocupação com Maria e, depois, pela disposição em acolher a esposa e o filho. É o exemplo de pai: obediente ao Senhor, trabalhador, protegeu sua família diante dos perigos e perseguições. Foi declarado padroeiro da Igreja, ele que cuidou com tanta dedicação dos maiores tesouros: Jesus, o Filho de Deus, e a Virgem santíssima.


quarta-feira, 18 de março de 2015

Evangelho 18/03/2015 - Igual a Deus

(Jo 5,17-30)

Naquele tempo, 17Jesus respondeu aos judeus: “Meu Pai trabalha sempre, portanto também eu trabalho”. 18Então, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque, além de violar o sábado, chamava Deus o seu Pai, fazendo-se, assim, igual a Deus.
19Tomando a palavra, Jesus disse aos judeus: “Em verdade, em verdade vos digo, o Filho não pode fazer nada por si mesmo; ele faz apenas o que vê o Pai fazer. O que o Pai faz, o Filho o faz também. 20O Pai ama o Filho e lhe mostra tudo o que ele mesmo faz. E lhe mostrará obras maiores ainda, de modo que ficareis admirados.
21Assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá a vida, o Filho também dá a vida a quem ele quer. 22De fato, o Pai não julga ninguém, mas ele deu ao Filho o poder de julgar, 23para que todos honrem o Filho, assim como honram o Pai. Quem não honra o Filho, também não honra o Pai que o enviou.
24Em verdade, em verdade, eu vos digo, quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, possui a vida eterna. Não será condenado, pois já passou da morte para a vida. 25Em verdade, em verdade, eu vos digo: está chegando a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus e os que a ouvirem viverão.
26Porque, assim como o Pai possui a vida em si mesmo, do mesmo modo concedeu ao Filho possuir a vida em si mesmo. 27Além disso, deu-lhe o poder de julgar, pois ele é o Filho do Homem. 28Não fiqueis admirados com isso, porque vai chegar a hora em que todos os que estão nos túmulos ouvirão a voz do Filho e sairão: 29aqueles que fizeram o bem, ressuscitarão para a vida; e aqueles que praticaram o mal, para a condenação.
30Eu não posso fazer nada por mim mesmo. Eu julgo conforme o que escuto, e meu julgamento é justo, porque não procuro fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.

Jesus justifica-se diante dos judeus, que permaneciam incrédulos e O acusavam de blasfêmia. Nós temos confiança e segurança em Cristo, porque Ele vem do Pai e é a própria Verdade.  Tudo que Jesus fazia era fundamentado na vontade de Deus. Se O seguimos e imitamos, construímos a casa na rocha (Mt 7,24-25) e não seremos derrubados pelas tentações e perseguições. Temos que ter fé no Filho, senão negamos o Pai, que O enviou.

terça-feira, 17 de março de 2015

Evangelho 17/03/2015 - Pega tua cama e anda

(Jo 5,1-16)


1Houve uma festa dos judeus, e Jesus foi a Jerusalém. 2Existe em Jerusalém, perto da porta das Ovelhas, uma piscina com cinco pórticos, chamada Betesda em hebraico. 3Muitos doentes ficavam ali deitados cegos, coxos e paralíticos. 4De fato, um anjo descia, de vez em quando, e movimentava a água da piscina, e o primeiro doente que aí entrasse, depois do borbulhar da água, ficava curado de qualquer doença que tivesse. 5Aí se encontrava um homem, que estava doente havia trinta e oito anos.

6Jesus viu o homem deitado e sabendo que estava doente há tanto tempo, disse-lhe: “Queres ficar curado?” 7O doente respondeu: “Senhor, não tenho ninguém que me leve à piscina, quando a água é agitada. Quando estou chegando, outro entra na minha frente”. 8Jesus disse: “Levanta-te, pega tua cama e anda”. 9No mesmo instante, o homem ficou curado, pegou sua cama e começou a andar.
Ora, esse dia era um sábado. 10Por isso, os judeus disseram ao homem que tinha sido curado: “É sábado! Não te é permitido carregar tua cama”. 11Ele respondeu-lhes: “Aquele que me curou disse: ‘Pega tua cama e anda’”. 12Então lhe perguntaram: “Quem é que te disse: ‘Pega tua cama e anda’?” 13O homem que tinha sido curado não sabia quem fora, pois Jesus se tinha afastado da multidão que se encontrava naquele lugar.
14Mais tarde, Jesus encontrou o homem no Templo e lhe disse: “Eis que estás curado. Não voltes a pecar, para que não te aconteça coisa pior”. 15Então o homem saiu e contou aos judeus que tinha sido Jesus quem o havia curado. 16Por isso, os judeus começaram a perseguir Jesus, porque fazia tais coisas em dia de sábado.

Jesus aproxima-se do homem enfermo e oferece a cura. Ele tem fé nas palavras de Cristo e se põe a fazer o que ouviu. No entanto, alguns judeus permaneciam de coração fechado, importando-se mais com o fato de ter sido em um sábado do que com a graça recebida por um irmão que sofria.
Muitas pessoas sofrem por anos de uma doença e esperam pacientemente pela cura. Que elas não se esqueçam da fonte da vida que provém de Deus, é Ele quem cuida de nossa saúde.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Evangelho 16/03/2015 - Teu filho está vivo

(Jo 4, 43-54)

Naquele tempo, 43Jesus partiu da Samaria para Galileia. 44O próprio Jesus tinha declarado que um profeta não é honrado na sua própria terra. 45Quando então chegou à Galileia, os galileus receberam-no bem, porque tinham visto tudo o que Jesus tinha feito em Jerusalém, durante a festa. Pois também eles tinham ido à festa. 46Assim, Jesus voltou para Caná da Galileia, onde havia transformado água em vinho.
Havia em Cafarnaum um funcionário do rei que tinha um filho doente. 47Ouviu dizer que Jesus tinha vindo da Judeia para a Galileia. Ele saiu ao seu encontro e pediu-lhe que fosse a Cafarnaum curar seu filho, que estava morrendo. 48Jesus disse-lhe: “Se não virdes sinais e prodígios, não acreditais”. 49O funcionário do rei disse: “Senhor, desce, antes que meu filho morra!”50Jesus lhe disse: “Podes ir, teu filho está vivo”. O homem acreditou na palavra de Jesus e foi embora.
51Enquanto descia para Cafarnaum, seus empregados foram ao seu encontro, dizendo que o seu filho estava vivo. 52O funcionário perguntou a que horas o menino tinha melhorado. Eles responderam: “A febre desapareceu, ontem, pela uma da tarde”. 53O pai verificou que tinha exatamente na mesma hora em que Jesus lhe havia dito: “Teu filho está vivo”. Então, ele abraçou a fé, juntamente com toda a sua família. 54Esse foi o segundo sinal de Jesus. Realizou-o quando voltou da Judeia para a Galileia.
Jesus critica a incredulidade do povo, que depende de sinais para acreditar Nele, mas também opera um milagre, atendendo à fé daquele homem. Às vezes, nós nos pegamos em situações em que parecemos tentar a Deus, e condicionamos a fé aos milagres. O próprio Cristo nos ensina que felizes são os que creem sem ter visto (Jo 20,29). Que passemos a demonstrar uma verdadeira fé, obedecendo ao que Ele nos diz, e então veremos as maravilhas em nossa vida.

domingo, 15 de março de 2015

Evangelho 15/03/2015 - O Filho será levantado

(Jo 3,14-21)


Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: 14“Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, 15para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna. 16Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna.

17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele.
18Quem nele crê, não é condenado, mas, quem não crê, já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito.
19Ora, o julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más.
20Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas. 21Mas, quem age conforme a verdade, aproxima-se da luz, para que se manifeste que suas ações são realizadas em Deus.

Este trecho do Evangelho de São João é bastante conhecido e nos resume a história da salvação. O homem desobedeceu a Deus, e por isso entrou o pecado no mundo. Mas Ele, em Sua infinita misericórdia, enviou Seu Filho, que sofreu nas mãos daqueles que não aceitaram a verdade. Jesus expiou os pecados da humanidade, e cabe a nós escolher se perseverará no amor e fidelidade a Ele, ou se preferirá os prazeres e vícios.

sábado, 14 de março de 2015

Evangelho 14/03/2015 - O fariseu e o cobrador

(Lc 18,9-14)


Naquele tempo, 9Jesus contou esta parábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros: 10“Dois homens subiram ao Templo para rezar: um era fariseu, o outro cobrador de impostos. 11O fariseu, de pé, rezava assim em seu íntimo: ‘Ó Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este cobrador de impostos. 12Eu jejuo duas vezes por semana, e dou o dízimo de toda a minha renda’.
13O cobrador de impostos, porém, ficou à distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!’ 14Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado”.

Deus não quer corações soberbos, orgulhosos de si, até porque Ele é a fonte da graça, quem nos transforma e nos faz melhores. Nós somos pecadores e devemos reconhecer nossa pequenez diante Dele. As pessoas humildes sabem suas fraquezas e que devem confiar na misericórdia divina e no poder do Espírito Santo. Sendo perdoadas, buscam obedecer por amor (Lc 7,47).

sexta-feira, 13 de março de 2015

Versículo #1

Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim. A minha vida presente, na carne, eu a vivo na fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.
(Gl 2,20)

Música #1

Neste tempo de Quaresma, vamos ouvir uma música que nos leve à reflexão:

Verbum Panis
Ministério Amor e Adoração

Desde o princípio
Antes mesmo que a terra começasse a existir
O Verbo estava junto a Deus.
Veio ao mundo
E pra não abandonar-nos nesta viagem
Nos deixou todo a Si mesmo como Pão.

Verbum caro factum est.
Verbum panis factum est.
Verbum caro factum est.
Verbum panis factum est.

E aqui partes o teu pão em meio a nós.
Todo aquele que comer, não terá mais fome.
Aqui vive tua Igreja em torno a Ti.
Onde se encontrará, a Morada Eterna.

Verbum caro factum est.
Verbum panis factum est.
Verbum caro factum est.
Verbum panis.

Desde o princípio
Quando o universo foi criado da escuridão,
O Verbo estava junto a Deus.
Veio ao mundo
Rico em misericórdia, Deus mandou o Filho seu
Todo a Si mesmo como Pão.

Verbum caro factum est
Verbum panis factum est.
Verbum caro factum est
Verbum panis factum est.

E aqui partes o teu pão em meio a nós.
Todo aquele que comer, não terá mais fome.
Aqui vive tua Igreja em torno a Ti.
Onde se encontrará, a Morada Eterna.

Verbum caro factum est
Verbum panis factum est
Verbum caro factum est.
Verbum panis factum est.

http://letras.mus.br/ministerio-amor-e-adoracao/1943039/

*Ouça a música

Livro #1

"Jesus entra em Jerusalém para morrer na cruz. E é precisamente aqui que refulge o seu ser Rei segundo Deus: o seu trono real é o madeiro da cruz! Vem à mente aquilo que Bento XVI dizia aos cardeais: Vós sois príncipes, mas de um Rei crucificado. Tal é o trono de Jesus. Jesus toma-o sobre si...Por que a cruz? Porque Jesus toma sobre Si o mal, a sujeira, o pecado do mundo, incluindo o nosso pecado, o pecado de todos nós, e o lava; lava com o seu sangue, com a misericórdia, com o amor de Deus."
(Francisco, Papa. A Igreja da Misericórdia: minha visão para a Igreja. 1ª ed. São Paulo: Paralela, 2014.)

Evangelho 13/03/2015 - Mandamento do amor

(Mc 12,28b-34)

Naquele tempo, 28bum escriba aproximou-se de Jesus e perguntou: “Qual é o primeiro de todos os mandamentos?” 29Jesus respondeu: “O primeiro é este: Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. 30Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com toda a tua força! 31O segundo mandamento é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo! Não existe outro mandamento maior do que estes”.

32O mestre da Lei disse a Jesus: “Muito bem, Mestre! Na verdade, é como disseste: Ele é o único Deus e não existe outro além dele. 33Amá-lo de todo coração, de toda a mente, e com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo é melhor do que todos os holocaustos e sacrifícios”.

34Jesus viu que ele tinha respondido com inteligência, e disse: “Tu não estás longe do Reino de Deus”. E ninguém mais tinha coragem de fazer perguntas a Jesus.

Para fazer parte do Reino de Deus, é preciso amá-Lo e ao próximo. Mas não podemos nos contentar com nossa forma de amor, que tem muitas falhas e é prejudicado pelo egoísmo. Precisamos moldar nosso coração conforme o de Cristo, para alcançar o amor mais santo, que se propõe a lutar contra o pecado, aceitar e fazer a vontade de Deus, doar-se pelo irmão.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Evangelho 12/03/2015 - Reino dividido

(Lc 11,14-23)


Naquele tempo, 14Jesus estava expulsando um demônio que era mudo. Quando o demônio saiu, o mudo começou a falar, e as multidões ficaram admiradas. 15Mas alguns disseram: “É por Belzebu, o príncipe dos demônios, que ele expulsa os demônios”.

16Outros, para tentar Jesus, pediam-lhe um sinal do céu. 17Mas, conhecendo seus pensamentos, Jesus disse-lhes: “Todo reino dividido contra si mesmo será destruído; e cairá uma casa por cima da outra.
18Ora, se até Satanás está dividido contra si mesmo, como poderá sobreviver o seu reino? Vós dizeis que é por Belzebu que eu expulso os demônios. 19Se é por meio de Belzebu que eu expulso demônios, vossos filhos os expulsam por meio de quem? Por isso, eles mesmos serão vossos juízes. 20Mas, se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, então chegou para vós o Reino de Deus. 21Quando um homem forte e bem armado guarda a própria casa, seus bens estão seguros. 22Mas, quando chega um homem mais forte do que ele, vence-o, arranca-lhe a armadura na qual ele confiava, e reparte o que roubou. 23Quem não está comigo está contra mim. E quem não recolhe comigo dispersa”.

Os fariseus acusavam Jesus de usar o poder do demônio. Ele demonstra que eles estão errados, pois um reino não poderia continuar a existir se estivesse dividido por dentro. Os espíritos do mal estão despertos e procurando sempre levar alguém à perdição. Nós que estamos com Cristo não podemos 'descansar' e nos esquecermos da realidade espiritual. Quem não está firme na luta contra o pecado acaba cedendo espaço para o maligno.

quarta-feira, 11 de março de 2015

Evangelho 11/03/2015 - Não veio abolir a Lei

(Mt 5,17-19)


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 17“Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas”. Não vim para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento. 18Em verdade, eu vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da lei, sem que tudo se cumpra.

19Portanto, quem desobedecer a um só desses mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será considerado o menor no Reino dos Céus. Porém, quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus.

Jesus veio aperfeiçoar os mandamentos e levar-nos à compreensão mais profunda da Lei de Deus. Não podemos desobedecê-los se queremos ser cristãos, porque são palavras do Senhor, de vida eterna. Eles fazem parte dos maiores mandamentos: amar a Deus e ao próximo. Jesus destaca a importância de prática-los: não basta apenas conhecer.

terça-feira, 10 de março de 2015

Evangelho 10/03/2015 - O servo sem compaixão

(Mt 18,21-35)


Naquele tempo, 21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?”

22Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. 25Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida.
26O empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo’. 27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida.
28Ao sair dali, aquele empregado encontrou um de seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. 29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei’. 30Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que ele pagasse o que devia.
31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 33Não devias tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’ 34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida.
35É assim que meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”.

Deus perdoa nossos pecados, que são uma ofensa à Sua santidade e nos afastam Dele, mas ainda assim tem compaixão de nossa miséria. Não podemos negar o perdão ao próximo e manter inimizade contra ele. Todos têm defeitos e as relações humanas não serão perfeitas. Por isso, procuremos a reconciliação. Quando temos noção da condição de pecadores e vemos os outros com o coração de Cristo, há mais facilidade em perdoar.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Evangelho 9/03/2015 - Profeta em sua pátria

(Lc 4,24-30)


Jesus, vindo a Nazaré, disse ao povo na sinagoga: 24“Em verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. 25De fato, eu vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e houve grande fome em toda a região, havia muitas viúvas em Israel. 26No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva em Sarepta, na Sidônia. 27E no tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi curado, mas sim Naamã, o sírio”.
28Quando ouviram estas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos. 29Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no até o alto do monte sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-lo no precipício. 30Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.

As pessoas não reconheciam as mensagens de Deus divulgadas pelos profetas em Israel. Estavam de coração fechado, e assim Deus mostra Sua misericórdia para com os estrangeiros, que tinham fé. O povo se enfureceu ao entender que Ele falava deles. Em vez de converterem-se, quiseram lançar Jesus à morte. Quantas vezes também temos um coração teimoso, que prefere afastar-se de Deus a parar com o pecado?

domingo, 8 de março de 2015

Evangelho 8/03/2015 - Levantará o templo em 3 dias

(Jo 2,13-25)


13Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. 14No Templo, encontrou os vendedores de bois, ovelhas e pombas e os cambistas que estavam aí sentados. 15Fez então um chicote de cordas e expulsou todos do Templo, junto com as ovelhas e os bois; espalhou as moedas e derrubou as mesas dos cambistas. 16E disse aos que vendiam pombas: “Tirai isso daqui! Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!”

17Seus discípulos lembraram-se, mais tarde, que a Escritura diz: “O zelo por tua casa me consumirá”.

18Então os judeus perguntaram a Jesus: “Que sinal nos mostras para agir assim?”
19Ele respondeu: “Destruí este Templo, e em três dias eu o levantarei”.
20Os judeus disseram: “Quarenta e seis anos foram precisos para a construção deste santuário e tu o levantarás em três dias?”
21Mas Jesus estava falando do Templo do seu corpo. 22Quando Jesus ressuscitou, os discípulos lembraram-se do que ele tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra dele.
23Jesus estava em Jerusalém durante a festa da Páscoa. Vendo os sinais que realizava, muitos creram no seu nome. 24Mas Jesus não lhes dava crédito, pois ele conhecia a todos; 25e não precisava do testemunho de ninguém acerca do ser humano, porque ele conhecia o homem por dentro.

Jesus vem para restaurar o templo de Deus como casa de oração. Devemos ter esse zelo para não deixarmos a casa do Pai transformar-se em comércio, perder-se nas coisas do mundo. Logo depois, Jesus fala do templo com outro significado: Seu corpo. Os fariseus não entendem e pensam que é uma blasfêmia; uma declaração que seria distorcida no julgamento de Cristo (Mc 14,58). Na verdade, Ele anunciava Sua morte e ressurreição.

sábado, 7 de março de 2015

Evangelho 7/03/2015 - O filho pródigo

(Lc 15,1-3.11-32)


Naquele tempo, 1os publicanos e pecadores aproximaram-se de Jesus para o escutar. 2Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus: “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”.

3Então Jesus contou-lhes esta parábola: 11“Um homem tinha dois filhos. 12O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. 13Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada.
14Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade. 15Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. 16O rapaz queira matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam.
17Então caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome’. 18Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti; 19já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’.
20Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobriu-o de beijos. 21O filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’.
22Mas o pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. 23Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. 24Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa.
25O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. 26Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. 27O criado respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde’.
28Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. 29Ele, porém, respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. 30Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado’.
31Então o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. 32Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado”’.

O Pai se alegra com o retorno de Seus filhos. Podemos ver pelo exemplo de Jesus, que acolhe os pecadores que se aproximam Dele. Na verdade, eles estavam ouvindo o próprio Deus, enquanto os fariseus apenas criticavam. Muitos que viveram afastados têm medo de voltar a Ele, mas precisam saber que são bem-vindos. A proposta de conversão exige humildade e arrependimento, e é algo que dura a vida toda. Quando somos tocados pela misericórdia divina, temos a esperança da salvação, mesmo que nossas fraquezas nos façam cair.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Evangelho 6/03/2015 - Parábola dos vinhateiros

(Mt 21,33-43.45-46)


Naquele tempo, dirigindo-se Jesus aos chefes dos sacerdotes e aos anciãos do povo, disse-lhes: 33“Escutai esta outra parábola: Certo proprietário plantou uma vinha, pôs uma cerca em volta, fez nela um lagar para esmagar as uvas e construiu uma torre de guarda. Depois arrendou-a a vinhateiros, e viajou para o estrangeiro. 34Quando chegou o tempo da colheita, o proprietário mandou seus empregados aos vinhateiros para receber seus frutos.

35Os vinhateiros, porém, agarraram os empregados, espancaram a um, mataram a outro, e ao terceiro apedrejaram. 36O proprietário mandou de novo outros empregados, em maior número do que os primeiros. Mas eles os trataram da mesma forma. 37Finalmente, o proprietário, enviou-lhes o seu filho, pensando: ‘Ao meu filho eles vão respeitar’.
38Os vinhateiros, porém, ao verem o filho, disseram entre si: ‘Este é o herdeiro. Vinde, vamos matá-lo e tomar posse da sua herança!’ 39Então agarraram o filho, jogaram-no para fora da vinha e o mataram. 40Pois bem, quando o dono da vinha voltar, que fará com esses vinhateiros?”
41Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo responderam: “Com certeza mandará matar de modo violento esses perversos e arrendará a vinha a outros vinhateiros, que lhe entregarão os frutos no tempo certo”.
42Então Jesus lhes disse: “Vós nunca lestes nas Escrituras: ‘A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular; isto foi feito pelo Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos?” 43Por isso eu vos digo: o Reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que produzirá frutos.
45Os sumos sacerdotes e fariseus ouviram as parábolas de Jesus, e compreenderam que estava falando deles. 46Procuraram prendê-lo, mas ficaram com medo das multidões, pois elas consideravam Jesus um profeta.

Jesus explica a ação dos fariseus por meio de uma parábola. Tanto eles quanto seus antepassados rejeitaram e trataram com violência os servos que Deus enviou para colher os frutos. Coube aos sumos sacerdotes e mestres da Lei manter o povo unido e obediente aos mandamentos divinos, para que produzissem boas obras. Mas eles quiseram tomar posse do povo. Honravam a Deus da "boca pra fora" e não davam ouvidos aos profetas. Por isso, sentiram-se ofendidos com essa sentença de Cristo.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Evangelho 5/03/2015 - O pobre Lázaro

(Lc 16,19-31)


Naquele tempo, disse Jesus aos fariseus: 19“Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias.

20Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, estava no chão, à porta do rico. 21Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico. E, além disso, vinham os cachorros lamber suas feridas.
22Quando o pobre morreu, os anjos levaram-no para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado. 23Na região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico levantou os olhos e viu de longe a Abraão, com Lázaro ao seu lado. 24Então gritou: ‘Pai Abraão, tem piedade de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas’.
25Mas Abraão respondeu: ‘Filho, lembra-te de que recebeste teus bens durante a vida e Lázaro, por sua vez, os males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado. 26E, além disso, há grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, e nem os daí poderiam atravessar até nós’.
27O rico insistiu: ‘Pai, eu te suplico, manda Lázaro à casa do meu pai, 28porque eu tenho cinco irmãos. Manda preveni-los, para que não venham também eles para este lugar de tormento’. 29Mas Abraão respondeu: ‘Eles têm Moisés e os profetas, que os escutem!’
30O rico insistiu: ‘Não, Pai Abraão, mas se um dos mortos for até eles, certamente vão se converter’. 31Mas Abraão lhe disse: ‘Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos”’.

O homem rico não teve compaixão da situação de Lázaro, nem ousou oferecer ajuda. Muitas vezes, as pessoas são indiferentes à situação dos necessitados ou preferem ignorar para não se comprometer. Deus vê tudo, e não se esquece de nossas ações ou omissões. Como vemos no sermão da montanha, aqueles que entrarão no Reino dos céus são, em sua maioria, os sofredores, os despojados das coisas do mundo, os que busca a humildade, a justiça.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Evangelho 4/03/2015 - O Filho veio servir

(Mt 20,17-28)


Naquele tempo, 17enquanto Jesus subia para Jerusalém, ele tomou os doze discípulos à parte e, durante a caminhada, disse-lhes: 18“Eis que estamos subindo para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos sumos sacerdotes e aos mestres da Lei. Eles o condenarão à morte, 19e o entregarão aos pagãos para zombarem dele, para flagelá-lo e crucificá-lo. Mas no terceiro dia ressuscitará”.

20A mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com seus filhos e ajoelhou-se com a intenção de fazer um pedido. 21Jesus perguntou: “Que queres?” Ela respondeu: “Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda”. 22Jesus, então, respondeu-lhe: “Não sabeis o que estais pedindo. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?” Eles responderam: “Podemos”. 23Então Jesus lhes disse: “De fato, vós bebereis do meu cálice, mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. Meu Pai é quem dará esses lugares àqueles para os quais ele os preparou”.
24Quando os outros dez discípulos ouviram isso, ficaram irritados contra os dois irmãos. 25Jesus, porém, chamou-os, e disse: “Vós sabeis que os chefes das nações têm poder sobre elas e os grandes as oprimem. 26Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor; 27quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo. 28Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos”.

Os pensamentos de Deus contrariam os dos homens. Ser grande, para Ele, é servir o próximo. É a nobreza de coração. Jesus é o servo sofredor, descrito em Isaías 53, e que deu a vida para salvar a humanidade. Não podemos procurar grandeza e satisfação neste mundo, os primeiros lugares, as honras, porque esta vida é passageira. Nossa finalidade é conformar-se a Cristo, ser como Ele, seguir suas virtudes.