sábado, 21 de fevereiro de 2015

O Purgatório

O Purgatório é um tema polêmico entre católicos e protestantes, porque o termo não está na Escritura, mas há a ideia de purificação após a morte.

Vejamos a explicação no Catecismo:

III. A purificação final ou Purgatório
1030. Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não de todo purificados, embora seguros da sua salvação eterna, sofrem depois da morte uma purificação, a fim de obterem a santidade necessária para entrar na alegria do céu.
1031. A Igreja chama Purgatório a esta purificação final dos eleitos, que é absolutamente distinta do castigo dos condenados. A Igreja formulou a doutrina da fé relativamente ao Purgatório sobretudo nos concílios de Florença (622) e de Trento (623). A Tradição da Igreja, referindo-se a certos textos da Escritura (624) fala dum fogo purificador:
«Pelo que diz respeito a certas faltas leves, deve crer-se que existe, antes do julgamento, um fogo purificador, conforme afirma Aquele que é a verdade, quando diz que, se alguém proferir uma blasfêmia contra o Espírito Santo, isso não lhe será perdoado nem neste século nem no século futuro (Mt 12, 32). Desta afirmação podemos deduzir que certas faltas podem ser perdoadas neste mundo e outras no mundo que há de vir» (625).
1032. Esta doutrina apoia-se também na prática da oração pelos defuntos, de que já fala a Sagrada Escritura: «Por isso, [Judas Macabeu] pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres das suas faltas» (2 Mac 12, 46). Desde os primeiros tempos, a Igreja honrou a memória dos defuntos, oferecendo sufrágios em seu favor, particularmente o Sacrifício eucarístico para que, purificados, possam chegar à visão beatífica de Deus. A Igreja recomenda também a esmola, as indulgências e as obras de penitência a favor dos defuntos:
«Socorramo-los e façamos comemoração deles. Se os filhos de Jó foram purificados pelo sacrifício do seu pai (627) por que duvidar de que as nossas oferendas pelos defuntos lhes levam alguma consolação? [...] Não hesitemos em socorrer os que partiram e em oferecer por eles as nossas orações» (628).

625. São Gregório Magno, Dialogi 4, 41, 3: SC 265, 148 (4, 39: PL 77, 396).
627. Cf. 1, 5.
628. São João Crisóstomo, In epistulam I ad Corinthios homilia 41, 5: PG 61, 361.

Leia também:

http://www.catequisar.com.br/texto/materia/celebracoes/finados/20.htm

https://padrepauloricardo.org/episodios/o-purgatório

http://www.ofielcatolico.com.br/2001/05/existe-o-purgatorio.html

https://igrejamilitante.wordpress.com/2010/12/06/purgatorio-onde-esta-isso-na-biblia-saiba-onde/

Nenhum comentário:

Postar um comentário