segunda-feira, 31 de março de 2014

Evangelho 31/03/2014 - Cura do filho do funcionário

(Jo 4,43-54)


Naquele tempo, 43Jesus partiu da Samaria para a Galileia. 44O próprio Jesus tinha declarado, que um profeta não é honrado na sua própria terra. 45Quando então chegou à Galileia, os galileus receberam-no bem, porque tinham visto tudo o que Jesus havia feito em Jerusalém, durante a festa. Pois também eles tinham ido à festa. 46Assim, Jesus voltou para Caná da Galileia, onde havia transformado água em vinho.
Havia em Cafarnaum um fun­cionário do rei que tinha um filho doente. 47Ouviu dizer que Jesus tinha vindo da Judeia para a Galileia. Ele saiu ao seu encontro e pediu-lhe que fosse a Ca­farnaum curar seu filho, que estava morrendo. 48Jesus disse-lhe: “Se não virdes sinais e prodígios, não acreditais”. 49O funcionário do rei disse: “Senhor, desce, antes que meu filho morra!” 50Jesus lhe disse: “Podes ir, teu filho está vivo”. O homem acreditou na palavra de Jesus e foi embora.

51Enquanto descia para Ca­farnaum, seus empregados foram ao seu encontro, dizendo que o seu filho estava vivo. 52O funcionário perguntou a que horas o menino tinha melhorado. Eles responderam: “A febre desapareceu, ontem, pela uma da tarde”. 53O pai verificou que tinha sido exatamente na mesma hora em que Jesus lhe havia dito: “Teu filho está vivo”. Então, ele abraçou a fé, juntamente com toda a sua família. 54Esse foi o segundo sinal de Jesus. Realizou-o quando voltou da Judeia para a Galileia.

O funcionário do rei era pagão, no entanto, teve fé em Jesus para curar seu filho. Cristo viu a sinceridade do coração. Ele não faz distinção entre pagãos e judeus, veio para salvar a todos. O funcionário, ao ver seu filho curado, passou a crer em Jesus e levou essa fé a sua família.

domingo, 30 de março de 2014

Evangelho 30/03/2014 - Jesus cura cego de nascença

(Jo 9,1.6-9.13-17.34-38)

Naquele tempo, 1ao passar, Jesus viu um homem cego de nascença. 6E cuspiu no chão, fez lama com a saliva e colocou-a sobre os olhos do cego. 7E disse-lhe: “Vai lavar-te na piscina de Siloé” (que quer dizer: Enviado). O cego foi, lavou-se e voltou enxergando.
8Os vizinhos e os que costumavam ver o cego — pois ele era mendigo — diziam: “Não é aquele que ficava pedindo esmola?” 9Uns diziam: “Sim, é ele!” Outros afirmavam: “Não é ele, mas alguém parecido com ele”.
Ele, porém, dizia: “Sou eu mesmo!”
13Levaram então aos fariseus o homem que tinha sido cego. 14Ora, era sábado, o dia em que Jesus tinha feito lama e aberto os olhos do cego. 15Novamente, então, lhe perguntaram os fariseus como tinha recuperado a vista. Respondeu-lhes: “Colocou lama sobre os meus olhos, fui lavar-me e agora vejo!”
16Disseram, então, alguns dos fariseus: “Esse homem não vem de Deus, pois não guarda o sábado”. Mas outros diziam: “Como pode um pecador fazer tais sinais?”
17E havia divergência entre eles. Perguntaram outra vez ao cego: “E tu, que dizes daquele que te abriu os olhos?” Respondeu: “É um profeta”.
34Os fariseus disseram-lhe: “Tu nasceste todo em pecado e estás nos ensinando?” E expulsaram-no da comunidade.

35Jesus soube que o tinham expulsado. Encontrando-o, perguntou-lhe: “Acreditas no Filho do Homem?” 36Respondeu ele: “Quem é, Senhor, para que eu creia nele?” 37Jesus disse: “Tu o estás vendo; é aquele que está falando contigo”. Exclamou ele: 38“Eu creio, Senhor!” E prostrou-se diante de Jesus.

Jesus cura um cego de nascença. O povo pergunta-se como ele voltou a ver. Levam-o aos fariseus, que ficam indignados com o fato de ter sido curado em um sábado. No entanto, outra parte deles estava em dúvida se consideraria Jesus pecador, pois, se fosse assim, não poderia fazer milagres. Por fim, vemos ainda o desprezo dos fariseus pelo simples homem. Mas, enquanto eles, convencidos de sua "sabedoria" e "justiça", rejeitam Cristo, o pobre rapaz tem fé e acredita em Jesus quando Ele lhe diz que é o Filho do Homem; ajoelha-se, adorando o Senhor.

sábado, 29 de março de 2014

Evangelho 29/03/2014 - O fariseu e o publicano

Evangelho (Lc 18,9-14)

Naquele tempo, 9Jesus contou esta parábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros: 10“Dois homens subiram ao Templo para rezar: um era fariseu, o outro cobrador de impostos. 11O fariseu, de pé, rezava assim em seu íntimo: ‘Ó Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este cobrador de impostos. 12Eu jejuo duas vezes por semana, e dou o dízimo de toda a minha renda’.

13O cobrador de impostos, porém, ficou à distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!’ 14Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado”.

O fariseu gaba-se de sua "justiça" e considera-se maior e melhor que os outros pecadores. O publicano nem consegue elevar os olhos a Deus, por se considerar pecador e precisar da misericórdia divina. No entanto, quem é tido como justo é o cobrador de impostos, porque reconhece sua pequenez diante de Deus. Ele eleva os humildes e humilha os soberbos.
Por isso, peçamos sempre perdão por nossos pecados, misericórdia e ajuda para chegarmos à santidade. Não pensemos que somos superiores a quem vemos cometer erros na vida, porque também erramos, mas antes ofereçamos a mão amiga.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Evangelho 28/03/2014 - Os 2 maiores mandamentos

(Mc 12,28b-34)

Naquele tempo, 28bum escriba aproximou-se de Jesus e perguntou: “Qual é o primeiro de todos os mandamentos?” 29Jesus respondeu: “O primeiro é este: Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. 30Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com toda a tua força! 31O segundo mandamento é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo! Não existe outro mandamento maior do que estes”.
32O mestre da Lei disse a Jesus: “Muito bem, Mestre! Na verdade, é como disseste: Ele é o único Deus e não existe outro além dele. 33Amá-lo de todo o coração, de toda a mente, e com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo é melhor do que todos os holocaustos e sacrifícios”.

34Jesus viu que ele tinha respondido com inteligência, e disse: “Tu não estás longe do Reino de Deus”. E ninguém mais tinha coragem de fazer perguntas a Jesus.

Todos os mandamentos resumem-se nesses dois, cuja lei maior é o amor. Primeiro devemos amar a Deus acima de tudo, e, então, amar nosso próximo. Quem ama a Deus não procura outros deuses, não toma Seu nome em vão. Quem ama o próximo não mente, não rouba, não mata, não trai, não cobiça o que é dele.
O escriba entendeu o espírito da Lei: o amor nos ajuda a cumprir os mandamentos, traz a paz entre os irmãos e uma relação harmoniosa com Deus, e vale mais que holocaustos e sacrifícios.
Essa passagem lembra-nos também Mateus 9,13:

"Ide e aprendei o que significam estas palavras: Eu quero a misericórdia e não o sacrifício (Os 6,6). Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores."

quinta-feira, 27 de março de 2014

Evangelho 27/03/2014 - O reino dividido

(Lc 11,14-23)

Naquele tempo, 14Jesus estava expulsando um demônio que era mudo. Quando o demônio saiu, o mudo começou a falar, e as multidões ficaram admiradas. 15Mas alguns disseram: “É por Belzebu, o príncipe dos demônios, que ele expulsa os demônios”.
16Outros, para tentar Jesus, pediam-lhe um sinal do céu. 17Mas, conhecendo seus pensamentos, Jesus disse-lhes: “Todo reino dividido contra si mesmo será destruído; e cairá uma casa por cima da outra.
18Ora, se até Satanás está dividido contra si mesmo, como poderá sobreviver o seu reino? Vós dizeis que é por Belzebu que eu expulso os demônios. 19Se é por meio de Belzebu que eu expulso demônios, vossos filhos os expulsam por meio de quem? Por isso, eles mesmos serão vossos juízes.

20Mas, se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, então chegou para vós o Reino de Deus. 21Quando um homem forte e bem armado guarda a própria casa, seus bens estão seguros.22Mas, quando chega um homem mais forte do que ele, vence-o, arranca-lhe a armadura na qual ele confiava, e reparte o que roubou. 23Quem não está comigo está contra mim. E quem não recolhe comigo dispersa”.

Os fariseus acusam Jesus de expulsar os demônios pelo poder do mal. Cristo mostra ser contraditória essa acusação, pois um reino que briga entre si não consegue se manter firme.
Era preciso que "o homem mais forte", representado por Jesus, entrasse na casa, prendesse o dono e levasse os pertences. Por isso, nosso Senhor morreu e ressuscitou, venceu a morte; desta forma, podemos recuperar a vida eterna junto a Deus.
Não podemos ficar "em cima do muro": ou seguimos a Jesus ou ficamos ao lado do maligno. A indiferença também nos afasta de Deus e nos leva a um destino indesejável.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Catecismo - Prólogo

Iniciaremos o estudo do Catecismo pelo Prólogo.

Começa com 3 versículos bíblicos, explicando as maiores finalidades do Catecismo: conhecer a Deus, a Jesus, chegar à verdade e à salvação por Seu nome.

Catequese: Conjunto de esforços para fazer discípulos. Educação da fé das crianças, jovens e adultos. Iniciar na vida cristã.

Elementos da catequese:
 - Anúncio do Evangelho;
 - Busca das razões de crer;
 - Experiência de vida cristã;
 - Conhecer e celebrar sacramentos;
 - Integrar-se à comunidade da Igreja;
 - Testemunho apostólico e missionário.

Catecismo: reúne conteúdos essenciais e fundamentais da doutrina católica.
Fontes: Sagrada Escritura, Santos Padres, Liturgia e Magistério da Igreja.

Destinado principalmente aos responsáveis pela catequese: bispos, redatores de catecismos, presbíteros e catequistas. Também útil para todos os fiéis cristãos.

> Dividido em 4 partes:

Parte I: explica a Revelação, a fé, o Símbolo da fé (Creio), cada uma das Pessoas da Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo.
Parte II: ações sagradas da Liturgia, os sete sacramentos.
Parte III: bem-aventuranças e seus caminhos. Como agir de acordo com Deus, com ajuda da fé e da graça.
Parte IV: sentido e importância da oração, comentários sobre o Pai Nosso.

Muitas vezes, os versículos não são citados diretamente no texto. Faz-se uma referência ao original; ao lado, entre parênteses, a notação bíblica antecedida pela palavra cf. (que significa conferir).
Algumas passagens em corpo menor são observações históricas, apologéticas ou exposições complementares.
Há também citações de origem patrística (Padres/pais da Igreja), litúrgica, magisterial ou hagiográfica (relacionada aos santos).
Um texto chamado "Resumindo" está no final de cada unidade temática. Resume o essencial do que foi estudado.

Pode-se fazer adaptações da exposição da doutrina de acordo com idade, cultura, maturidade espiritual, situação social e eclesial.
Acima de tudo, deve-se pregar com amor. Fazer aparecer o amor de Deus em cada tema.



Evangelho 26/03/2014 - Ensinar e praticar mandamentos

(Mt 5,17-19)

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 17“Não pen­seis que vim abolir a Lei e os Profetas”. Não vim para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento. 18Em verdade, eu vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da lei, sem que tudo se cumpra.

19Portanto, quem desobedecer a um só desses mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será considerado o menor no Reino dos Céus. Porém, quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus.

Jesus não veio abolir a Lei, os preceitos de Deus que foram ensinados na época de Moisés, mas veio levá-los à perfeição, mostrar o Espírito com que a Lei foi feita. Ele é o único que cumpriu-a plenamente.
Cristo nos mostra ainda que devemos ensinar seus mandamentos e praticá-los, sem desobedecer a um que seja, muito menos ensinar aos outros de maneira errada.

terça-feira, 25 de março de 2014

Evangelho 25/03/2014 - Anunciação do anjo a Maria

(Lc 1,26-38)

Naquele tempo, 26o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré,27a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria. 28O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!”
29Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. 30O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. 31Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. 32Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. 33Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”.

34Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?” 35O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. 36Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, 37porque para Deus nada é impossível”. 38Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se.


Deus escolheu uma jovem humilde de coração para trazer Seu Filho ao mundo. Descendente de Davi, a Virgem Maria foi saudada pelo anjo Gabriel, que lhe anunciou que seria a Mãe do Salvador. Ele explica que ela conceberá do Espírito Santo, e o Menino será Filho de Deus. Maria apresenta-se como serva do Senhor e aceita a vontade dEle.
Mais tarde, ela visita Isabel, que exclama: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor? Pois assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio. Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas!" (Lucas 1,42-45)
Quem confia em Deus e faz a vontade dEle não é enganado. Assim como Ele é fiel, devemos também ser fiéis.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Catecismo - Introdução


Promulgado pelo Papa João Paulo II em 1992, o Catecismo é a exposição completa da doutrina católica. Bispos, teólogos, catequistas e exegetas trabalharam para compô-lo. É dividido em 4 partes:
Credo, Liturgia, Agir cristão e Oração cristã.


Começarei uma série de estudos sobre o Catecismo. Fique de olho!

Evangelho 24/03/2014 - O profeta e sua pátria

(Lc 4,24-30)

Jesus, vindo a Nazaré, disse ao povo na sinagoga: 24“Em verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. 25De fato, eu vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e houve grande fome em toda a região, havia muitas viúvas em Israel. 26No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva que vivia em Sarepta, na Sidônia. 27E no tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi curado, mas sim Naamã, o sírio”.
28Quando ouviram estas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos. 29Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no até o alto do monte sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-lo no precipício. 30Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.
Jesus não era bem recebido e compreendido em Nazaré, onde morava. Assim como Ele, dois profetas passaram pela mesma situação. Elias, que vivia em Israel, foi mandado a uma viúva na Sidônia, de maioria pagã, durante a fome na região. Ela fez o que o profeta havia lhe dito e teve alimento naquela época difícil (I Reis 17,8-24). Por meio do profeta Eliseu, o sírio Naamã foi curado da lepra, pois acreditou e banhou-se nas águas do Jordão (II Reis 5,1-14).

domingo, 23 de março de 2014

Evangelho 23/03/2014 - Jesus e a samaritana

(Jo 4,5-15.19b-26.39a.40-42)

Naquele tempo, 5Jesus chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, perto do terreno que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6Era aí que ficava o poço de Jacó. Cansado da viagem, Jesus sentou-se junto ao poço. Era por volta de meio-dia. 7Chegou uma mulher de Samaria para tirar água. Jesus lhe disse: “Dá-me de beber”.
8Os discípulos tinham ido à cidade para comprar alimentos. 9A mulher samaritana disse então a Jesus: “Como é que tu, sendo judeu, pedes de beber a mim, que sou uma mulher samaritana?” De fato, os judeus não se dão com os samaritanos.
10Respondeu-lhe Jesus: “Se tu conhecesses o dom de Deus e quem é que te pede: ‘Dá-me de beber’, tu mesma lhe pedirias a ele, e ele te daria água viva”.
11A mulher disse a Jesus: “Senhor, nem sequer tens balde e o poço é fundo. De onde vais tirar água viva? 12Por acaso, és maior que nosso pai Jacó, que nos deu o poço e que dele bebeu, como também seus filhos e seus animais?”
13Respondeu Jesus: “Todo aquele que bebe desta água terá sede de novo. 14Mas quem beber da água que eu lhe darei, esse nunca mais terá sede. E a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água que jorra para a vida eterna”.
15A mulher disse a Jesus: “Senhor, dá-me dessa água, para que eu não tenha mais sede e nem tenha de vir aqui para tirá-la”. 19b“Senhor, vejo que és um profeta!” 20Os nossos pais adoraram neste monte, mas vós dizeis que em Jerusalém é que se deve adorar”.
21Disse-lhe Jesus: “Acredita-me, mulher: está chegando a hora em que nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. 22Vós adorais o que não conheceis. Nós adoramos o que conhecemos, pois a salvação vem dos judeus.
23Mas está chegando a hora, e é agora, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade. De fato, estes são os adoradores que o Pai procura. 24Deus é espírito, e aqueles que o adoram devem adorá-lo em espírito e verdade”.
25A mulher disse a Jesus: “Sei que o Messias (que se chama Cristo) vai chegar. Quando ele vier, vai nos fazer conhecer todas as coisas”. 26Disse-lhe Jesus: “Sou eu, que estou falando contigo”.

39aMuitos samaritanos daquela cidade abraçaram a fé em Jesus. 40Por isso, os samaritanos vieram ao encontro de Jesus e pediram que permanecesse com eles. Jesus permaneceu aí dois dias. 41E muitos outros creram por causa da sua palavra. 42E disseram à mulher: “Já não cremos por causa das tuas palavras, pois nós mesmos ouvimos e sabemos que este é verdadeiramente o salvador do mundo”.

Havia uma inimizade entre os judeus e os samaritanos. Jesus enfrenta essa barreira e se aproxima de uma mulher de Samaria, que fica surpresa. Ele oferece Seu amor a ela, assim como a todos nós, e quer ser nosso amigo. Então, faz a comparação entre a água física e a água viva, que é o amor que brota de Seu coração e, que se conhecêssemos, também pediríamos mais dele. Quem receber essa água, ou seja, esse amor, não terá mais sede de ser amado.
Os judeus adoravam a Deus em Jerusalém. Jesus universaliza a salvação e nos ensina que o pai quer verdadeiros adoradores, que o façam com coração puro.

sábado, 22 de março de 2014

Evangelho 22/03/2014 - O filho pródigo

(Lc 15,1-3.11-32)

Naquele tempo, 1os publi­canos e pecadores aproximaram-se de Jesus para o escutar. 2Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus: “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”.
3Então Jesus contou-lhes esta parábola: 11“Um homem tinha dois filhos. 12O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. 13Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada.
14Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade. 15Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. 16O rapaz queira matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam.
17Então caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome’. 18Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti; 19já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’.
20Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobriu-o de beijos. 21O filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’.
22Mas o pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. 23Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. 24Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa.
25O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. 26Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. 27O criado respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde’.
28Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. 29Ele, porém, respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. 30Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado’.

31Então o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. 32Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado”’.

Os fariseus implicavam com Jesus quanto ao fato de Ele estar na companhia de pecadores. Mas essa é exatamente Sua missão (Lucas 5,32). Para ilustrar, Cristo nos conta uma parábola refletindo as características nossas e as de Deus. 
O filho mais novo pede sua parte da herança, gasta com todos os prazeres, perdendo o que tinha. Sem ter aonde ir, ele passa a cuidar dos porcos, mas nem a comida deles lhe era dada. Voltando para casa, já tinha um discurso pronto, mas o pai o acolhe com alegria e prepara uma festa. O irmão mais velho fica indignado: por que o filho esbanjador teve tal recepção, e, ele, sempre obediente, não? Mas o pensamento divino é diferente do humano. O Senhor se alegra com cada pecador que volta para Ele, decidido a converter-se. Ama a todos e não quer que um se perca.

sexta-feira, 21 de março de 2014

Evangelho 21/03/2014 - Vinhateiros homicidas

(Mt 21,33-43.45-46)


Naquele tempo, dirigindo-se Jesus aos chefes dos sacerdotes e aos anciãos do povo, disse-lhes:33“Escutai esta outra parábola: Certo proprietário plantou uma vinha, pôs uma cerca em volta, fez nela um lagar para esmagar as uvas e construiu uma torre de guarda. Depois arrendou-a a vinhateiros, e viajou para o estrangeiro. 34Quando chegou o tempo da colheita, o proprietário mandou seus empregados aos vinhateiros para receber seus frutos.
35Os vinhateiros, porém, agarraram os empregados, espancaram a um, mataram a outro, e ao terceiro apedrejaram. 36O proprietário mandou de novo outros empregados, em maior número do que os primeiros. Mas eles os trataram da mesma forma. 37Finalmente, o proprietário enviou-lhes o seu filho, pensando: ‘Ao meu filho eles vão respeitar’.
38Os vinhateiros, porém, ao verem o filho, disseram entre si: ‘Este é o herdeiro. Vinde, vamos matá-lo e tomar posse da sua herança!’ 39Então agarraram o filho, jogaram-no para fora da vinha e o mataram. 40Pois bem, quando o dono da vinha voltar, que fará com esses vinhateiros?”
41Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo responderam: “Com certeza mandará matar de modo violento esses perversos e arrendará a vinha a outros vinhateiros, que lhe entregarão os frutos no tempo certo”.

42Então Jesus lhes disse: “Vós nunca lestes nas Escrituras: ‘A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular; isto foi feito pelo Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos?”43Por isso eu vos digo: o Reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que produzirá frutos. 45Os sumos sacerdotes e fariseus ouviram as parábolas de Jesus, e compreenderam que estava falando deles. 46Procuraram prendê-lo, mas ficaram com medo das multidões, pois elas consideravam Jesus um profeta.

Nesta parábola, os vinhateiros maus representam os sumos sacerdotes e anciãos do povo; o proprietário, Deus; os empregados, os profetas e homens inspirados; o filho, Jesus.
Desobedecendo ao dono, os vinhateiros, que queriam a herança para si, mataram a todos os que eram enviados para cuidar da vinha. Vendo isso, o proprietário tiraria das mãos dessas pessoas para entregar a um povo que produzisse frutos.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Evangelho 20/03/2014 - O rico e Lázaro

(Lc 16,19-31)


Naquele tempo, disse Jesus aos fariseus: 19“Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias.
20Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, estava no chão, à porta do rico. 21Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico. E, além disso, vinham os cachorros lamber suas feridas.
22Quando o pobre morreu, os anjos levaram-no para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado. 23Na região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico levantou os olhos e viu de longe a Abraão, com Lázaro ao seu lado. 24Então gritou: ‘Pai Abraão, tem piedade de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas’.
25Mas Abraão respondeu: ‘Filho, lembra-te de que recebeste teus bens durante a vida e Lázaro, por sua vez, os males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado. 26E, além disso, há um grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, e nem os daí poderiam atravessar até nós’.
27O rico insistiu: ‘Pai, eu te suplico, manda Lázaro à casa de meu pai, 28porque eu tenho cinco irmãos. Manda preveni-los, para que não venham também eles para este lugar de tormento’.29Mas Abraão respondeu: ‘Eles têm Moisés e os profetas, que os escutem!’

30O rico insistiu: ‘Não, Pai Abraão, mas se um dos mortos for até eles, certamente vão se converter’. 31Mas Abraão lhe disse: ‘Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos”’.

No Evangelho de hoje, Jesus nos mostra 2 figuras: um homem rico, que vivia em festas, e um pobre, chamado Lázaro, que não tinha o que comer e estava cheio de feridas. Com toda a abundância de bens, o rico não teve compaixão de Lázaro e ignorava seu sofrimento. Quando morreram, Lázaro teve a consolação divina, ao lado de Abraão, enquanto o outro recebeu a condenação eterna.
Esta passagem lembra-nos o capítulo 25 de Mateus, quando os bons e os maus são separados. Aqueles que fizeram o bem ao próximo são recompensados com a vida eterna. Podemos nos orientar pelas boas ações descritas e incorporá-las em nosso cotidiano. Jesus sofre em cada irmão que passa necessidade; quando ajudamos alguém, é ao próprio Cristo que o fazemos.
Então o Rei dirá aos que estão à direita: - Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo, porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes; nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim. (Mateus 25,34-36)

quarta-feira, 19 de março de 2014

Parábola do filho pródigo - em vídeo



Evangelho 19/03/2014 - São José

(Mt 1,16.18-21.24a)

16Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo. 18A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. 19José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria em segredo. 20Enquanto José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho, e lhe disse: “José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo.

21Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados”. 24aQuando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado.

São José é o patrono da Igreja. Era um homem justo, santo e trabalhador. Prometido a Maria, no primeiro momento, espantou-se ao ver que ela estava grávida, e pensou em deixá-la. Mas, ao ouvir a mensagem de  Deus e confiar nEle, foi obediente, cuidou com muito amor e dedicação de sua esposa e seu filho, protegendo-os sempre, principalmente durante as perseguições. É o modelo essencial para os pais.