sexta-feira, 14 de abril de 2017

Paixão de Cristo

"A verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades e sofria, ele mesmo, nossas dores; e nós pensávamos fosse um chagado, golpeado por Deus e humilhado!
Mas ele foi ferido por causa de nossos pecados, esmagado por causa de nossos crimes; a punição a ele imposta era o preço da nossa paz, e suas feridas, o preço da nossa cura."
(Is 53,4-5)

Celebramos a Sexta-feira Santa, com espírito de penitência e meditando o sacrifício redentor de Nosso Senhor Jesus Cristo. Tudo o que Ele fez foi por amor a nós. O Tríduo Pascal começa com a instituição da Eucaristia: antes de ser entregue á morte, Ele nos deu a Si mesmo no pão e no vinho, como alimento de vida eterna, e nos ensinou a servir aos outros com o próprio exemplo, ao lavar os pés dos discípulos.






Após comer a ceia com os apóstolos, Jesus retira-se em oração no horto do Getsêmani, lutando contra a tentação de desistir de sua missão. Ele suou sangue, sentiu-se abandonado pelos amigos, que dormiam, e ensinou-nos como vencer a tentação: vigiar e orar. Persistiu e firmou-se na vontade do Pai, sem reservas. Imaginemos o peso dessa missão e o quão horrível é o pecado.



Pensemos também no sofrimento de Nossa Senhora ao ver seu filho maltratado e condenado à morte.
"E uma espada transpassará a tua alma." (Lc 2,35)


Jesus passou por muitos tormentos: os açoites, a coroação de espinhos, as zombarias, bofetadas e cuspes, e aguentou sem reclamar, sem se defender. Carregou a cruz por um longo caminho e permaneceu pregado nela por 3 horas, com dores insuportáveis. Mesmo com tudo isso, o Senhor perdoou seus inimigos. Somos capazes de fazer isso quando nos ofendem ou prejudicam? Muitas vezes, não. Peçamos perdão a Deus por nossos pecados e busquemos Nele a força para perdoar nossos agressores. Lembremo-nos da parábola do servo cruel (Mt 18,23-35).

Meditar a Paixão de Cristo diariamente é importante para sermos cada vez mais fiéis a Ele e abandonarmos o pecado. Que possamos amar ao Senhor e aos irmãos como Ele nos ama.

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