sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Catequese diária - 20/11/2020

Rezemos o Santo Terço! Sexta-feira: Mistérios Dolorosos.

Evangelho (Lc 19,45-48)

Naquele tempo, 45Jesus entrou no Templo e começou a expulsar os vendedores. 46E disse: “Está escrito: ‘Minha casa será casa de oração’. No entanto, vós fizestes dela um antro de ladrões”. 47Jesus ensinava todos os dias no Templo. Os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os notáveis do povo procuravam modo de matá-lo. 48Mas não sabiam o que fazer, porque o povo todo ficava fascinado quando ouvia Jesus falar.

Santo do dia: Santo Edmundo, rei e mártir.


By Sailko - Own work, CC BY 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=67399634

Beata Maria Fortunata (Ana Felícia Viti)

Papa Francisco
@Pontifex_pt

Toda criança precisa ser acolhida e defendida, ajudada e protegida desde o ventre materno. #WorldChildrensDay

"Nesta casa que Tu nos deste
e onde acolhes o teu povo que caminha para Ti,
ofereces-nos um sinal maravilhoso da tua aliança:
aqui, constróis, para tua glória,
o templo vivo que somos nós;
aqui, edificas a Igreja, a tua Igreja universal,
para que se constitua o Corpo de Cristo;
e essa obra completar-se-á na visão beatífica
na Jerusalém celeste."
(Missal Romano)


"Sempre há na Igreja a tentação da corrupção. É quando a Igreja, em vez de ser apegada à fidelidade ao Senhor Jesus, ao Senhor da paz, da alegria, da salvação, quando em vez de fazer isto, é apegada ao dinheiro e ao poder. Isso acontece aqui, neste Evangelho. Estes são os chefes dos sacerdotes, estes escribas eram apegados ao dinheiro, ao poder e esqueceram o espírito."
(Papa Francisco)


"Não sabes orar? - Põe-te na presença de Deus, e logo que começares a dizer: 'Senhor, não sei fazer oração!...', podes ter certeza de que começaste a fazê-la."
(São Josemaría Escrivá)


"Depois Ele chega ao templo. Mas lá onde devia ser o espaço do encontro entre Deus e o homem, Ele encontra comerciantes de gado e cambistas que ocupavam com os seus negócios o lugar de oração. Certamente, o gado ali vendido destinava-se aos sacrifícios, a serem imolados no templo. E dado que no templo não se podiam usar as moedas sobre as quais eram representados os imperadores romanos que estavam em contraste com o Deus verdadeiro, era preciso trocá-las por moedas que não tivessem imagens idolátricas. Mas tudo isto podia ser desempenhado noutro lugar: o espaço onde isto se realizava devia ser, segundo o seu destino, o átrio dos pagãos. De fato, o Deus de Israel era o único Deus de todos os povos. E também se os pagãos não entravam, por assim dizer, no interior da Revelação, podiam contudo, no átrio da fé, associar-se à oração ao único Deus. O Deus de Israel, o Deus de todos os homens, estava sempre à espera também da sua oração, da sua busca, da sua invocação. Agora, ao contrário, ali dominavam os negócios legalizados pela autoridade competente que, por sua vez, era partícipe do lucro dos mercantes. Os mercantes agiam de modo correto segundo o ordenamento vigente, mas o próprio ordenamento estava corrompido. 'A avidez é idolatria', diz a Carta aos Colossenses (cf. 3, 5). Esta é a idolatria que Jesus encontra e face à qual cita Isaías: 'A minha casa será chamada casa de oração' (Mt 21, 13; cf. Is 56, 7) e Jeremias: 'Mas vós fazeis dela um covil de ladrões' (Mt 21, 13; cf. Jr 7, 11). Contra a ordem mal interpretada, Jesus, com o seu gesto profético, defende a ordem verdadeira que se encontra na Lei e nos Profetas."
(Papa Bento XVI)


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