Naquele tempo, 14Jesus voltou para a Galileia, com a força do Espírito, e sua fama espalhou-se por toda a redondeza. 15Ele ensinava nas suas sinagogas e todos o elogiavam. 16E veio à cidade de Nazaré onde se tinha criado. Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado, e levantou-se para fazer a leitura.
17Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus achou a passagem em que está escrito: 18“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa Nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos 19e para proclamar um ano da graça do Senhor”.
20Depois fechou o livro, entregou-o ao ajudante, e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. 21Então começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir”.
22aTodos davam testemunho a seu respeito, admirados com as palavras cheias de encanto que saíam da sua boca.
Jesus estava sempre acompanhado do Espírito Santo. Este Espírito que, pelo batismo, O manifestou ao povo, dá origem ao nome Cristo, ou Messias (ungido). Estar com o Paráclito é uma graça que nos impele a sair em missão para servir o próximo, pois o próprio Jesus dedicou-se a levar vida em abundância para todos, buscar quem era desprezado, enfermo, e oferecer a esperança da salvação.
As profecias, como esta de Isaías, se cumprem na última e definitiva revelação divina, demonstrando que Ele não se esquece do Seu povo. Ele é fiel, e nossa fé não é em vão.
Pela fé e pelo batismo, temos a dignidade de filhos de Deus, mas que nos esvaziemos da pretensão e vanglória. Se o próprio Filho, digno de toda a glória, humilhou-se (Fl 2,6-7), quanto mais nós, que somos iguais diante do Pai.
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