Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 18“Se o mundo vos odeia, sabei que primeiro me odiou a mim.19Se fôsseis do mundo, o mundo gostaria daquilo que lhe pertence. Mas, porque não sois do mundo, porque eu vos escolhi e apartei do mundo, o mundo por isso vos odeia.
20Lembrai-vos daquilo que eu vos disse: ‘O servo não é maior que seu senhor’. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós. Se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. 21Tudo isto eles farão contra vós por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou”.
Os valores cristãos são contrários aos do mundo. Por isso, para que as obras das trevas não sejam desmascaradas, os homens mundanos endurecem o coração e perseguem quem tenta mostrar-lhes a verdade. Jesus adverte-nos que passaremos por esta tribulação se quisermos seguí-Lo, e que devemos perseverar para não perder a salvação.
O primeiro martírio cristão relatado na Bíblia foi o de Estêvão (At 7,54-60). Ele morreu apedrejado, confiante, entregando o espírito a Jesus. Os apóstolos tiveram destinos semelhantes, assim como muitos discípulos que deram sua vida pelo Evangelho.
Ainda hoje, em muitos países, os cristãos são presos, torturados e mortos por causa de sua fé. Mas a perseguição não é apenas física: os fiéis precisam preparar-se para a zombaria, a ridicularização, a censura.
Lembremos dos sofrimentos do Senhor, os açoites, a coroação de espinhos, a humilhação. Ele entregou-se nas mãos de Deus e não murmurou. Ao seguir este exemplo, podemos nos fortalecer frente às dificuldades que teremos.
Rezemos pela Igreja perseguida.
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