quinta-feira, 3 de junho de 2021

Catequese diária - 3/06/2021

Rezemos o Santo Terço! Quinta-feira: Mistérios Luminosos.

Evangelho (Mc 14,12-16.22-26)

12No primeiro dia dos Ázimos, quando se imolava o cordeiro pascal, os discípulos disseram a Jesus: “Onde queres que façamos os preparativos para comeres a Páscoa?”

13Jesus enviou então dois dos seus discípulos e lhes disse: “Ide à cidade. Um homem carregando um jarro de água virá ao vosso encontro. Segui-o 14e dizei ao dono da casa em que ele entrar: ‘O Mestre manda dizer: onde está a sala em que vou comer a Páscoa com os meus discípulos?’ 15Então ele vos mostrará, no andar de cima, uma grande sala, arrumada com almofadas. Aí fareis os preparativos para nós!”

16Os discípulos saíram e foram à cidade. Encontraram tudo como Jesus havia dito, e prepararam a Páscoa.

22Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, tendo pronunciado a bênção, partiu-o e entregou-lhes, dizendo: “Tomai, isto é o meu corpo”.

23Em seguida, tomou o cálice, deu graças, entregou-lhes, e todos beberam dele. 24Jesus lhes disse: “Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos. 25Em verdade vos digo, não beberei mais do fruto da videira, até o dia em que beberei o vinho novo no Reino de Deus”.

26Depois de ter cantado o hino, foram para o monte das Oliveiras.

SOLENIDADE DE CORPUS CHRISTI


Sequência de Corpus Christi:


Santo do dia: São Carlos Lwanga e companheiros mártires.


Por Wulman83 - Obra do próprio, CC BY-SA 4.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=62658410

Papa Francisco
@Pontifex_pt

A Eucaristia, fonte de amor para a vida da Igreja, é escola de caridade e de solidariedade. Quem se alimenta do Pão de Cristo não pode ficar indiferente diante de quantos não têm o pão de cada dia. #CorpusChristi

"O fato de que o Sacramento do altar tenha assumido o nome 'Eucaristia' – 'ação de graças' – expressa exatamente isto: que a transformação da substância do pão e do vinho em Corpo e Sangue de Cristo é fruto do dom que Cristo fez de si mesmo, dom de um Amor mais forte que a morte, Amor divino que o fez ressuscitar dos mortos. Eis porque a Eucaristia é alimento de vida eterna, Pão da vida. (...)
Tudo procede de Deus, da onipotência do seu Amor Uno e Trino, encarnado em Jesus. Nesse Amor está imerso o coração de Cristo; por isso Ele sabe agradecer e louvar a Deus também frente à traição e à violência, e desse modo transforma as coisas, as pessoas e o mundo."
(Papa Bento XVI)


"'O pão que partimos não é a comunhão no corpo de Cristo?' (1Cor 10,16). [...] O que é este pão? É o corpo de Cristo. Em que se tornam os que nele comungam? No corpo de Cristo; não passam a ser uma multiplicidade de corpos, mas um único corpo. Pois assim como o pão, constituído por muitos grãos de trigo, é um só pão onde os grãos desaparecem, assim como os grãos subsistem, mas é impossível distingui-los na massa, por estar muito bem unida, assim também nós, reunidos com Cristo, somos um todo. [...] Ora, se participamos todos do mesmo pão e estamos todos unidos ao mesmo Cristo, porque é que não mostramos todos o mesmo amor? Porque não nos tornamos um só também nisso?
(...)
Com efeito, Ele não Se limitou a dar o seu corpo; como a nossa carne, saída da terra, tinha perdido a vida a estava morta pelo pecado, introduziu nela, por assim dizer, outra substância, qual fermento: a sua própria carne, a sua carne da mesma natureza que a nossa, mas isenta de pecado e cheia de vida. E deu-no-la a todos, a fim de que, alimentados pelo banquete desta nova carne, [...] possamos entrar na vida imortal."
(São João Crisóstomo)


"Quando contemplardes a Sagrada Hóstia exposta no ostensório sobre o altar, vede que amor, que ternura a de Cristo. Eu o compreendo pelo amor que vos tenho; se pudesse estar longe trabalhando, e ao mesmo tempo junto de cada um de vós, com que gosto o faria! Cristo, porém, pode! E Ele, que nos ama com um amor infinitamente superior ao que possam albergar todos os corações da terra, ficou para que pudéssemos unir-nos sempre à sua Humanidade Santíssima, e para nos ajudar, para nos consolar, para nos fortalecer, para que sejamos fiéis."
(São Josemaría Escrivá)


"É de suma conveniência que Cristo tenha querido ficar presente à sua Igreja deste modo único. Uma vez que estava para deixar os seus sob forma visível, Cristo quis dar-nos a sua presença sacramental; e visto que ia sofrer na cruz para nos salvar, quis que tivéssemos o memorial do amor com que nos amou 'até ao fim' (Jo 13, 1), até ao dom da própria vida. Com efeito, na sua presença eucarística, Ele fica misteriosamente no meio de nós, como Aquele que nos amou e Se entregou por nós (212), e permanece sob os sinais que exprimem e comunicam este amor."
(Catecismo da Igreja Católica n. 1380)


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