Rezemos o Santo Terço! Sábado: Mistérios Gozosos.
Evangelho (Mc 16,1-7)
1Quando passou o sábado, Maria Madalena e Maria, a mãe de Tiago, e Salomé, compraram perfumes para ungir o corpo de Jesus. 2E bem cedo, no primeiro dia da semana, ao nascer do sol, elas foram ao túmulo.
3E diziam entre si: “Quem rolará para nós a pedra da entrada do túmulo?”
4Era uma pedra muito grande. Mas, quando olharam, viram que a pedra já tinha sido retirada. 5Entraram, então, no túmulo e viram um jovem, sentado ao lado direito, vestido de branco.
6Mas o jovem lhes disse: “Não vos assusteis! Vós procurais Jesus de Nazaré, que foi crucificado? Ele ressuscitou. Não está aqui. 7Vede o lugar onde o puseram. Ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele irá à vossa frente, na Galileia. Lá vós o vereis, como ele mesmo tinha dito”.
SÁBADO SANTO (SÁBADO DE ALELUIA)
By anonimus - [1], Public Domain, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=6451545
Santo do dia: São Sisto I, papa.
By Herzi Pinki - Own work, CC BY-SA 4.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=47606192
São Luís Scrosoppi.
Por Manfred Pesek - Privat, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=12053207
Novena pelas almas do Purgatório:
https://espacojames.com.br/?cat=54&id=9238
Pregação da Sexta-feira Santa:
Na Basílica de São Pedro, o pregador da Casa Pontifícia Fr. Raniero Cantalamessa, OFMCap, propôs ao Papa Francisco e à Cúria a reflexão da Sexta-feira Santa.
"PRIMOGÊNITO ENTRE MUITOS IRMÃOS"
(Romanos 8,29)
Uma antiga homilia no Sábado Santo (século IV)
https://carmelitas.org.br/index.php/2020/04/11/de-uma-antiga-homilia-no-grande-sabado-santo-sec-iv/
"'Terminado o sábado' (Mt 28, 1), as mulheres foram ao sepulcro. O Evangelho desta santa Vigília começa assim: com o sábado. Este é o dia do Tríduo Pascal que mais descuramos, ansiosos de passar da cruz de sexta-feira à aleluia de domingo. Este ano, porém, damo-nos conta, mais do que nunca, do sábado santo, o dia do grande silêncio; podemos rever-nos nos sentimentos que tinham as mulheres naquele dia. Como nós, tinham nos olhos o drama do sofrimento, duma tragédia inesperada, que se verificou demasiado rapidamente. Viram a morte e tinham a morte no coração.
(...)
Contudo, nesta situação, as mulheres não se deixam paralisar. Não cedem às forças obscuras da lamentação e da lamúria, não se fecham no pessimismo, nem fogem da realidade. Realizam algo simples e extraordinário: nas suas casas, preparam os perfumes para o corpo de Jesus. Não renunciam ao amor: na escuridão do coração, acendem a misericórdia. Nossa Senhora, no sábado – dia que Lhe será dedicado –, reza e espera. No desafio da tristeza, confia no Senhor."
(Papa Francisco)
"O Senhor Jesus desceu sozinho aos infernos, como havia cantado David em seu nome: 'Por ali passo incólume' (cf Sl 140,10); esteve sozinho à entrada, mas muito acompanhado à saída, pois levava consigo numerosos milhares de santos. Tendo caído à terra e morrido, produziu muito fruto (cf Jo 12,24): deixou-Se cair como semente, para fazer a colheita do gênero humano."
(Santo Amadeu de Lausana)
https://evangelhoquotidiano.org/PT/gospel
"No silêncio desta noite, no silêncio que envolve o Sábado Santo, tocados pelo amor de Deus sem limites, vivemos à espera da alvorada do terceiro dia, a alvorada da vitória do Amor de Deus, da alvorada da luz que permite aos olhos do coração ver de um modo novo a vida, as dificuldades, o sofrimento. Os nossos fracassos, as nossas desilusões, as nossas amarguras, que pareciam indicar a ruína de tudo, são iluminados pela esperança. O ato de amor da Cruz é confirmado pelo Pai e a luz fulgente da Ressurreição tudo envolve e transforma: da traição pode nascer a amizade; da negação, o perdão; do ódio, o amor."
(Papa Bento XVI)
"O primeiro dia da semana era o terceiro depois da morte de Jesus; era o dia em que Ele Se manifestou aos seus como o Ressuscitado. De fato, este encontro continha nele algo de impressionante. O mundo tinha mudado. Aquele que estivera morto goza agora de um vida que já não está ameaçada por morte alguma. Fora inaugurada uma nova forma de vida, uma nova dimensão da criação. O primeiro dia, segundo o relato do Gênesis, é aquele em que teve início a criação. Agora tornara-se, de uma forma nova, o dia da criação, tornara-se o dia da nova criação. Nós celebramos o primeiro dia. Deste modo celebramos Deus, o Criador, e a sua criação. Sim, creio em Deus, Criador do Céu e da Terra. E celebramos o Deus que Se fez homem, padeceu, morreu, foi sepultado e ressuscitou. Celebramos a vitória definitiva do Criador e da sua criação. Celebramos este dia como origem e simultaneamente como meta da nossa vida. Celebramo-lo porque agora, graças ao Ressuscitado, vale de modo definitivo que a razão é mais forte do que a irracionalidade, a verdade mais forte do que a mentira, o amor mais forte do que a morte."
(Papa Bento XVI)
"Nicodemos e José de Arimateia — discípulos ocultos de Cristo — intercedem por Ele valendo-se dos altos cargos que ocupam. Na hora da soledade, do abandono total e do desprezo..., expõem-se audacter, audazmente! (Mc 15,43). Valentia heroica!
Eu subirei com eles até junto da Cruz, apertar-me-ei ao Corpo frio, cadáver de cristo, com o fogo do meu amor..., despregá-lo-ei com os meus desagravos e mortificações..., envolvê-lo-ei com o lençol novo da minha vida limpa, e o enterrarei em meu peito de rocha viva, donde ninguém mo poderá arrancar — e aí, Senhor, descansai!"
(São Josemaría Escrivá)
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