Evangelho (Lc 24,35-48)
Naquele tempo, 35os discípulos contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão. 36Ainda estavam falando, quando o próprio Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: “A paz esteja convosco!”
37Eles ficaram assustados e cheios de medo, pensando que estavam vendo um fantasma. 38Mas Jesus disse: “Por que estais preocupados, e por que tendes dúvidas no coração? 39Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um fantasma não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho”.
40E dizendo isso, Jesus mostrou-lhes as mãos e os pés. 41Mas eles ainda não podiam acreditar, porque estavam muito alegres e surpresos. Então Jesus disse: “Tendes aqui alguma coisa para comer?” 42Deram-lhe um pedaço de peixe assado. 43Ele o tomou e comeu diante deles. 44Depois disse-lhes: “São estas as coisas que vos falei quando ainda estava convosco: era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”.
45Então Jesus abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras, 46e lhes disse: “Assim está escrito: o Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia 47e no seu nome, serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. 48Vós sereis testemunhas de tudo isso”.
Santo do dia: Santa Júlia Billiart.
Beato Augusto Czartoryski.
Por Sparganum - Obra do próprio, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=7342650
Papa Francisco
@Pontifex_pt
A #Páscoa é a festa mais importante da nossa fé, porque é a festa da nossa salvação, a festa do amor de Deus por nós.
"A ressurreição de todos nós virá no último dia, no fim do mundo, por obra da onipotência de Deus, O qual restituirá a vida ao nosso corpo reunindo-o à alma, em força da ressurreição de Jesus. Esta é a explicação fundamental: porque Jesus ressuscitou, nós ressuscitaremos; nós temos a esperança na ressurreição porque Ele nos abriu a porta para esta ressurreição. E esta transformação, esta transfiguração do nosso corpo é preparada nesta vida de relacionamento com Jesus, nos Sacramentos, especialmente na Eucaristia. Nós, que nesta vida somos alimentados pelo seu Corpo e Sangue, ressuscitaremos como Ele, com Ele e por meio Dele. Como Jesus ressuscitou com o seu próprio corpo, mas não retornou a uma vida terrena, assim nós ressurgiremos com os nossos corpos que serão transfigurados em corpos gloriosos."
(Papa Francisco)
"Estes dois fatos são importantes: o túmulo está vazio e Jesus apareceu realmente. Constituiu-se assim aquela cadeia da tradição que, através do testemunho dos Apóstolos e dos primeiros discípulos, chegará às gerações sucessivas, até nós. A primeira consequência, ou o primeiro modo de expressar este testemunho, é pregar a ressurreição de Cristo como síntese do anúncio evangélico e como ponto culminante de um itinerário salvífico. Paulo faz isto em diversas ocasiões: podem-se consultar as Cartas dos Atos dos Apóstolos onde se vê sempre que o ponto essencial para ele é ser testemunha da ressurreição."
(Papa Bento XVI)
"A meu ver, são quatro as razões pelas quais o Senhor mostra o lado, as mãos e os pés aos apóstolos. Em primeiro lugar, para mostrar que tinha ressuscitado verdadeiramente e afastar do nosso espírito qualquer espécie de dúvida. Em segundo lugar, para que 'a pomba', ou seja, a Igreja ou a alma fiel, pudesse fazer o ninho nas suas chagas como 'nos recessos dos rochedos' (Cant 2,14), aí encontrando abrigo do gavião que a espreita. Em terceiro lugar, para imprimir no nosso coração, quais insígnias, as marcas da sua Paixão. Em quarto lugar, para nos advertir e nos pedir que tivéssemos piedade dele e não O trespassássemos de novo com os cravos dos nossos pecados."
(Santo Antônio)
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