Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao céu e rezou, dizendo: 20“Pai santo, eu não te rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim pela sua palavra; 21para que todos sejam um como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, e para que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste.
22Eu dei-lhes a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um: 23eu neles e tu em mim, para que assim eles cheguem à unidade perfeita e o mundo reconheça que tu me enviaste e os amaste, como me amaste a mim. 24Pai, aqueles que me deste, quero que estejam comigo onde eu estiver, para que eles contemplem a minha glória, glória que tu me deste porque me amaste antes da fundação do universo. 25Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes também conheceram que tu me enviaste.
26Eu lhes fiz conhecer o teu nome, e o tornarei conhecido ainda mais, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu mesmo esteja neles”.
Para amar as pessoas de verdade, precisamos conhecê-las. Por isso, Jesus nos revela o Pai e nos faz conhecer Seu plano e Sua vontade, para que nos aproximemos e cresça em nós o amor a Deus. Ele pede pela unidade dos que crêem nEle e dos que vão crer. O amor é o fundamento da relação entre as Pessoas da Santíssima Trindade, e assim deve ser entre nós.
A unidade dos cristãos deveria servir de testemunho para converter os povos. Mas, infelizmente, aconteceram muitas divisões e, ainda hoje, há falta de respeito, de caridade. Professamos o mesmo Cristo, mas parecemos irmãos brigados, e o mundo não vê em nós exemplos de santos, separados por Deus. Precisamos acolher com amor e paciência os cristãos de outras denominações para que o Espírito Santo possa agir e reunir todos na mesma fé da Igreja. O ecumenismo por parte dos católicos deve, sem perder a essência da fé de 2000 anos, promover o diálogo amistoso.
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