Evangelho (Jo 15,12-17)
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 12“Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. 13Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos.
14Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. 15Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. 16Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça. O que, então, pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá. 17Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros”.
Santo do dia: Santa Flávia Domitila.
Santo Agostinho Roscelli.
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Beato Alberto de Bérgamo.
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Beato Francisco Paleari.
Papa Francisco
@Pontifex_pt
O cristão não segue os seus caprichos, mas sim o chamado do amor, a voz de Jesus.
"Coloca o teu espírito diante do espelho da eternidade, deixa que a tua alma se banhe no esplendor da glória, une o teu coração Àquele que é a encarnação da essência divina e, por essa contemplação, deixa-te transformar por completo à imagem da sua divindade; desse modo, chegarás a sentir aquilo que só os seus amigos percebem, provarás a doçura oculta que o próprio Deus reservou, desde o começo, àqueles que O amam."
(Santa Clara de Assis)
“O antigo mandamento do amor tornou-se novo, porque foi completado com este acréscimo: 'como eu vos amei', 'amai-vos como eu vos amei'. A novidade está toda no amor de Jesus Cristo, aquele com o qual ele deu a vida por nós. Trata-se do amor de Deus, universal, incondicional e sem limites, que encontra seu ápice na Cruz. Naquele momento de extremo rebaixamento, naquele momento de abandono ao Pai, o Filho de Deus mostrou e deu ao mundo a plenitude do amor."
(Papa Francisco)
"O que é verdadeiramente a amizade? Idem velle, idem nolle – querer as mesmas coisas e não querer as mesmas coisas: diziam os antigos. A amizade é uma comunhão do pensar e do querer. O Senhor não se cansa de nos dizer a mesma coisa: 'Conheço os meus e os meus conhecem-Me' (cf. Jo 10, 14).
(...)
A amizade que Ele me dedica pode apenas traduzir-se em que também eu O procure conhecer cada vez melhor; que eu, na Escritura, nos Sacramentos, no encontro da oração, na comunhão dos Santos, nas pessoas que se aproximam de mim mandadas por Ele, procure conhecer sempre mais a Ele próprio. A amizade não é apenas conhecimento; é sobretudo comunhão do querer.
(...)
Além da comunhão de pensamento e de vontade, o Senhor menciona um terceiro e novo elemento: Ele dá a sua vida por nós (cf. Jo 15, 13; 10, 15). Senhor, ajudai-me a conhecer-Vos cada vez melhor! Ajudai-me a identificar-me cada vez mais com a vossa vontade! Ajudai-me a viver a minha existência, não para mim mesmo, mas a vivê-la juntamente convosco para os outros! Ajudai-me a tornar-me sempre mais vosso amigo!"
(Papa Bento XVI)
"Primeiro uma jaculatória, e depois outra, e mais outra..., até que parece insuficiente esse fervor, porque as palavras se tornam pobres..., e se dá passagem à intimidade divina, num olhar para Deus sem descanso e sem cansaço. Vivemos então como cativos, como prisioneiros. Enquanto realizamos com a maior perfeição possível, dentro dos nossos erros e limitações, as tarefas próprias da nossa condição e do nosso ofício, a alma anseia por escapar-se. Vamos rumo a Deus, como o ferro atraído pela força do ímã. Começamos a amar Jesus de forma mais eficaz, com um doce sobressalto.
Eu vos livrarei do cativeiro, estejais onde estiverdes. Livramo-nos da escravidão pela oração: sabemo-nos livres, voando num epitalâmio de alma apaixonada, num cântico de amor, que nos impele a não desejar afastar-nos de Deus. Um novo modo de andar na terra, um modo divino, sobrenatural, maravilhoso."
(São Josemaría Escrivá)
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